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Polícia Civil prende mulher por maus-tratos e lesão corporal praticado contra própria filha em Cocalinho

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil nessa terça-feira (12.04), após denúncia recebida pela Delegacia de Cocalinho (923 km a Leste de Cuiabá). Ela é acusada de maus-tratos e lesão corporal no âmbito doméstico contra a filha de 18 anos, portadora de deficiência física.

As investigações iniciaram após a irmã da vítima denunciar a mãe por maus-tratos e violência psicológica, praticados contra a irmã, que morava na casa contra a vontade com a suspeita.

Segundo a denúncia, duando menor de idade, a vítima chegou a ser recolhida em abrigo sob a proteção do Conselho Tutelar, para que fosse verificada uma denúncia de estupro praticado pelo padrasto. 

Ainda segundo a irmã, mesmo possuindo deficiência física, a vítima era obrigada a desempenhar diversos trabalhos na propriedade, como rastelar, cuidar dos animais e limpar a casa. Apesar de não possuir deficiência intelectual e estudar, sua mãe inventou tal deficiência para se beneficiar da aposentadoria, a proibindo de estudar na escola do município.

Diante dos fatos denunciados, os policiais foram até a propriedade da família, onde encontraram a vítima. Assim que percebeu a viatura, a jovem correu em direção aos policiais, chorando. Ela apresentava várias escoriações no pescoço e nos braços, resultados de agressão com uma vara de goiaba. A vítima e a mãe foram conduzidas para um hospital da cidade, uma vez que a jovem havia acabado de ser agredida.

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Os policiais deram voz de prisão para a mulher, que foi conduzida à delegacia de Cocalinho onde, após ser interrogada, foi autuada em flagrante pelos crimes de maus-tratos e lesão corporal no âmbito doméstico.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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