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Programa Nota MT beneficia 149 entidades sociais com R$ 110 mil

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O sorteio “Mensal Março” do Programa Nota MT contemplou, além dos 1.001 consumidores, 149 instituições sociais. As entidades foram indicadas pelos sorteados e vão receber R$ 110 mil, correspondente a 20% das premiações de R$ 500 e R$ 10 mil. O sorteio aconteceu na quinta-feira (14.04), com a participação do secretário de Fazenda, Fábio Pimenta.

As duas entidades mais beneficiadas pelo programa são da Capital sendo a Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC) a maior favorecida. Ela foi indicada por 162 ganhadores e irá receber R$ 18.100. Já o Hospital de Câncer teve 83 indicações nesse sorteio e irá receber R$ 10.200,00.

No interior do estado a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) – Alice Augusta Oliveira, de Alta Floresta, será a maior beneficiada e irá receber R$ 3.800,00, seguida da APAE de Barra do Garças com R$ 3.600,00. A APAE Escola Especial “Criança Esperança”, de Mirassol D’Oeste, também foi indicada pelos sorteados e será favorecida com R$ 3.100,00.

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Duas outras entidades que sempre são indicadas por ganhadores dos sorteios do Nota MT são o Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, localizado em Várzea Grande e a Associação Protetora dos Animais do Município de Sinop (APAMS) que serão favorecidas com R$ 2.600,00 e R$ 2.100,00, respectivamente.

Atualmente o Nota MT possui 206 entidades cadastradas, das quais 201 já foram contempladas com 20% das premiações sorteadas. Ao todo, o Programa já repassou R$ 3.977.700,00 para as instituições.

Doe Sua Nota

O Doe Sua Nota é uma funcionalidade do Nota MT que possibilita ao contribuinte mato-grossense beneficiar uma instituição social da sua escolha independente de sorteios. As entidades devem ser cadastradas no Programa e atuarem no estado.

A modalidade irá distribuir o montante de R$ 2 milhões, dividido em quatro campanhas de R$ 500 mil cada. A campanha atual é a “Cavalhada” na qual podem ser doados os documentos fiscais emitidos entre 1° de abril e 30 de junho deste ano, sendo o prazo final para realizar a doação dia 10 de julho.

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Para fazer a doação o consumidor deve solicitar e emissão da nota fiscal em suas compras, porém não deve ser incluída a identificação por CPF ou CNPJ. Depois é preciso acessar o site ou aplicativo do Nota MT, informar a chave do documento fiscal ou apontando a câmera do celular para o QR Code, depois selecionar a cidade e escolher a entidade social.

Outra forma de doar a nota fiscal, é depositar o documento dentro das urnas que são colocadas nos estabelecimentos comerciais do estado. A disponibilização das urnas é de responsabilidade de cada entidade social, assim como a coleta e leitura das notas ficais para contabilizar a doação.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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