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Pai de menina morta em afogamento aponta negligência de clube: “Como uma piscina funda fica sem socorrista?”

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O 1º Sargento da Polícia Militar Claudiney Neves, pai de Soraya Camila, 12, que morreu em afogada em uma piscina dentro da Vila Militar em Cuiabá na tarde deste domingo (17), apontou negligência por parte do clube. Ele questionou o fato de uma piscina funda não ter nenhum socorrista a postos.

“Deixo aqui minha nota de repudio à administração do clube que fica dentro de uma vila militar, dentro do exército brasileiro, que trabalha de forma negligente. Como que uma piscina funda não tem salva-vidas presente a todo momento?”, questionou o pai da garota.
 
Soraya Camila morreu afogada por volta das 14h50, enquanto brincava com a irmã na Associação de Cabos e Soldados do Exército, próximo ao Círculo Militar, na Avenida Miguel Sutil, na capital. À imprensa, a assessoria da Polícia Militar alegou que o salva-vidas estava em horário de almoço no momento do afogamento.
 
“O próprio clube alegou para a imprensa que os salva-vidas estariam em horário de almoço. Todos que trabalham com salvamento, preservação de vidas, têm consciência que não pode acontecer abandono de posto. Isso é negligência! (…) Espero que o exército brasileiro não seja negligente e tome as providências cabíveis”, completou o sargento. Ele gravou o vídeo enquanto aguardava liberação do corpo da filha.
 
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar, Laudicério Machado, informou que está com a assessoria jurídica ao lado do pai da criança para acompanhar o caso.
 

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O acidente
 
Camila Soraya, de doze anos, morreu afogada na tarde deste domingo (17) em Cuiabá, na Associação de Cabos e Soldados do Exército, próximo ao Círculo Militar. Ela era filha do Sargento Claudiney, da Polícia Militar, conhecido como “Clau Simpatia”, do Corpo Musical da Polícia Militar.

Segundo informações da Polícia Militar, quem atendeu o caso foi o 10° Batalhão de Polícia Militar, por volta das 14h50. Camila estava brincando com a irmã no clube, que fica na Avenida Miguel Sutil, no momento em que o salva-vidas estava no intervalo de almoço. 

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para atender a ocorrência. No entanto, a criança já estava em óbito quando as equipes chegaram. Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da Polícia Civil também compareceu ao local e irá investigar o caso. 

FONTE/ REPOST: ISABELA MERCURI – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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