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Governo de MT inicia asfaltamento de 20 km da MT-325; investimento total na rodovia é de R$ 115 milhões

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O Governo de Mato Grosso deu início ao asfaltamento de 20,3 km da MT-325, entre Alta Floresta até a Escola Rural Produtiva (ERPAF). Nesse trecho da MT, o investimento é de R$ 19,6 milhões e vai beneficiar as famílias de assentamentos rurais que vivem nas proximidades da rodovia.

No total, o governo investe cerca de R$ 115 milhões em infraestrutura na MT-325, na região de Alta Floresta. São obras de mais de 80 km de asfalto novo em dois trechos da rodovia e construção de uma ponte de 550 metros sobre o Rio Teles Pires, na localidade conhecida como Porto de Areia.

As obras de pavimentação da MT-325 fazem parte do planejamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) para interligar Alta Floresta e Juara por via asfaltada.

O primeiro trecho já teve início em abril deste ano. O segundo trecho que a Sinfra planeja para a região é a pavimentação de 62,78 km da rodovia, entre o entroncamento com a MT-206, em Alta Floresta, até a divisa entre Mato Grosso e o Pará. O projeto já foi aprovado em março deste ano e o próximo passo é o lançamento da licitação. O valor estimado da obra é de R$ 63.906.731,63.

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Além dos asfaltamentos, o governo iniciou em 2021, a construção da ponte de 550 metros sobre o Rio Teles Pires, no trecho da MT-325, entre Alta Floresta e a divisa com o Pará. Obra aguardada pelos moradores da região, a ponte será uma das maiores de Mato Grosso e irá substituir uma balsa, atualmente necessária para fazer a travessia do rio. No total, a Sinfra-MT investe R$ 22 milhões na construção dessa ponte.

“Neste ano Mato Grosso observou um volume de chuvas acima do normal e não foi diferente na região de Alta Floresta. Mas a partir de agora, com o clima mais estável, o Governo do Estado vai ter obras em execução em todas as regiões do Estado”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

Manutenção

O Governo de Mato Grosso também investe na parceria com os municípios para a manutenção de rodovias sem asfalto. Em 2021, Alta Floresta recebeu R$ 3.336.834 em recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), Óleo Diesel. De acordo com a Lei 7.263, que instituiu a contribuição, pelo menos 70% desse valor deve ser utilizado na manutenção de rodovias não pavimentadas e pontes de madeira.

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Além disso, a Sinfra-MT investiu na aquisição de máquinas para municípios, consórcios e associações realizarem a manutenção das rodovias não pavimentadas. O Consórcio de Desenvolvimento Socioeconômico do Vale do Teles Pires, do qual Alta Floresta faz parte, recebeu três motoniveladoras, uma pá-carregadeira e uma escavadeira.

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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