MATO GROSSO
Governo de MT apresenta tecnologias e inovações em feira agroindustrial em Sinop
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), participa da maior feira agroindustrial da região norte do Estado, a Norte Show. O evento, que tem a abertura programada para 18h desta terça-feira (19.04), ocorre em Sinop (a 500 km de Cuiabá) e segue até sexta-feira (22.04).
Na abertura da feira estarão presentes o presidente da Empaer, Renaldo Loffi, as diretoras Flavia de Souza Almeida, de Administração Sistêmica, e Denise Ávila Guterres, da Assistência Técnica e Extensão Rural, além de coordenadores e técnicos.
Em uma área de um hectare, a Empaer irá apresentar várias culturas, tecnologia e inovações para atender toda a cadeia da agricultura familiar, pecuária e o cultivo em larga escala.
Durante a feira, os visitantes terão a oportunidade de conhecer as variedades do café robusta/conilon – espécie híbrida desenvolvida pela Embrapa, adaptada à região amazônica; seis variedades de mandioca, uma horta hidropônica com diversidade de hortaliças, capineiras como capiaçu e kurumi e frutíferas como pitaia e limão Taiti enxertado – carro chefe do Centro de Pesquisa da Empresa; entre outros.
No espaço, os técnicos da Empaer irão mostrar novas tecnologias com drone, no uso de defensivos agrícolas na cultura do café, sendo mais uma ferramenta para ser usada no campo. Terá, ainda, um espaço da estufa da hidroponia utilizando a energia fotovoltaica com a bomba interligada à tecnologia off-grid, realizando a irrigação. Na prática, o sistema irá alimentar os painéis, podendo ser usada em residências e em propriedades rurais. Na falta de energia elétrica, será um forte aliado para evitar a perda da hortaliça.
Na nutrição animal, o manejo do capiaçu, que já tem uma boa aceitação dos produtores da região, principalmente na pecuária leiteira, será a atração. Serão passadas orientações sobre as formas de plantio, irrigação, silagem, entre outros.
Ainda, parceria com o Conselho Estadual das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa) deverá garantir informação da importância do recolhimento das embalagens dos defensivos agrícolas.
Foto: Empaer
Sobre a feira
A terceira edição da Norte Show, a maior feira agropecuária da região, é realizada pela Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte) e Sindicato Rural. Este ano o evento já começa superando números da última edição: são 40% de expositores a mais, além de um incremento significativo em palestras. Além disso, um dos focos é ultrapassar os números da realização anterior, que atingiu R $1 bilhão em negociações entre os parceiros e expositores.
Com pilares baseados na pecuária, agricultura comercial e agricultura familiar, esta edição estima que mais de 40 mil pessoas passem pelo local durante os quatro dias de evento. Os expositores são os mais diversos, e apresentam demonstração de produtos e serviços, novidades em tecnologia, genética animal, máquinas e implementos, dentre outros.
A estrutura do local foi preparada para que os visitantes tenham conforto e, em um único local, a oportunidade de agregar conhecimento (adultos e crianças), lazer, realizar negociações, visitar vitrines tecnológicas de plantios com culturas como soja, milho, sorgo, café, hortifrúti e jardinagem. Vão, ainda, percorrer estandes, participar de palestras, leilão, workshops oficiais, bem como das programações e atrativos dos parceiros e expositores.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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