MATO GROSSO
Governo lança licitação para recuperar 177 km de rodovia em Brasnorte
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) lançou nesta segunda-feira (18.04) a licitação para contratação das empresas que serão responsáveis pelas obras de restauração na MT-170, no trecho entre o entroncamento com a BR-364 e o Rio Juruena, passando por Brasnorte.
A previsão é que o Governo de Mato Grosso invista R$ 132.618.759,60 na recuperação dos 177,29 km da rodovia, devendo as condições de trafegabilidade para todo o trecho.
A obra está dividida em três lotes, sendo o lote 1 com 80 km de extensão entre o entroncamento com a BR-364 e Brasnorte e orçamento de R$ 55.572.755,26; o lote 2 compreende uma distância de 54 km entre Brasnorte e Água de Prata, com valor estimado de R$ 42.130.172,43; e o lote 3 entre Água do Prata e o Rio do Juruena, com orçamento de R$ 39.915.831,91 para uma distância de 43,29 km.
A licitação será realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) e está agendada para o dia 12 de maio, às 09h, na Sala de Reuniões da Sinfra-MT. Para mais informações, acesse o site da Sinfra-MT.
Outra licitação
O Governo de Mato Grosso também licitou a restauração de outro trecho da MT-170, entre o Rio Juruena e Castanheira. A empresa Guaxe Construtora foi a vencedora do processo para restauração de 106 km da rodovia, no qual a Sinfra-MT irá investir R$ 48,3 milhões. A ordem de serviço para o início das foi assinada na segunda-feira (18).
Com isso, todo o trecho da MT-170, entre Castanheira e o entroncamento com a BR-364 terá asfalto recuperado até o ano que vem, garantindo mais qualidade de vida para a população de todo o noroeste mato-grossense.
Neste ano a Sinfra-MT já lançou 12 editais para recuperação de rodovias, o que representa um investimento de mais de R$ 400 milhões e 840,9 km de estradas com asfalto restaurado.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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