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Governador discute novas oportunidades de negócios entre Mato Grosso e a Índia

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O governador Mauro Mendes recebeu o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, e discutiu a expansão das relações comerciais entre Mato Grosso e o país indiano.

A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (20.04). Também participaram o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, a comitiva do embaixador e servidores do Núcleo de Relações Internacionais do Governo.

Durante o encontro, Mauro Mendes falou das potencialidades de Mato Grosso, especialmente no agronegócio, uma vez que o Estado é o maior produtor brasileiro de soja, milho, algodão, etanol de milho e carne. 

“Conversamos sobre diversas oportunidades de comércio do mercado mato-grossense com o mercado indiano. A Índia é o segundo país do mundo em termos de população, só perde para a China. Tem mais de 1,4 bilhão de pessoas. É um grande mercado consumidor que pode comprar muitos produtos que são produzidos na área de alimentos do nosso estado”, afirmou.

O governador articulou com o embaixador uma futura visita de representantes do Governo de Mato Grosso e de empresários mato-grossenses à Índia, bem como de empresários indianos a Mato Grosso.

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“Esse intercâmbio vai fortalecer nossos laços comerciais. Isso gera mais dividendos, receitas, empregos e oportunidades aqui para Mato Grosso”, declarou.

De acordo com o embaixador Suresh Reddy, a Índia e Mato Grosso têm enorme potencial de expandir negócios e realizar investimentos, pois ambos são “grandes potências econômicas e agrícolas”.

“A Índia hoje é a quinta maior economia do mundo, mas ainda temos muitas oportunidades de negócios. Discutimos a possibilidade de cooperação na área de governança digital, na área de automóveis, na agricultura e em várias áreas. A Índia está se transformando em uma potência de transformação digital, mas também há muitas outras áreas nas quais podemos aprender com Mato Grosso”, destacou o embaixador.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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