MATO GROSSO
Museu de História Natural passa a ter entrada gratuita aos domingos
MATO GROSSO
A partir deste final de semana, o Museu de História Natural de Mato Grosso passa a ter a entrada gratuita aos domingos para todos os visitantes. Instalado na Casa Dom Aquino, que fica na avenida Beira Rio, em Cuiabá, o equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) possui exposição permanente composta por um rico acervo arqueológico, etnológico e paleontológico.
Na área de paleontologia, o visitante poderá conhecer fósseis do tatu gigante e da preguiça-gigante, dinossauros e animais marinhos do período que Chapada dos Guimarães foi mar. Já as peças arqueológicas contam a história da humanidade por meio de artefatos produzidos pelo homem desde a Pré-história até os dias atuais, como louças, cerâmicas neo-brasileira, moedas e outros objetos encontrados nos casarões de engenho de Mato Grosso.
Também estão expostas no Museu as Máscaras Sagradas do povo xinguano Waurá, utilizadas em um importante ritual para os espíritos Apapaatai, seres mitológicos que permanecem presentes no cotidiano deste povo indígena até os dias atuais.
Na área externa, os destaques são a réplica em tamanho real do dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, que foi encontrado em Chapada dos Guimarães, e a área verde que dá acesso ao rio Cuiabá, ao Café Nhô Dino e ao parquinho infantil.
Para a curadora do Museu, Vitória Ramirez Zanquetta, a gratuidade aos domingos possibilita uma maior democratização da cultura e da ciência mato-grossense. “As famílias poderão vir passar o domingo no museu, visitar a exposição, fazer piquenique, curtir a área verde e o parquinho. É uma atividade acessível que concilia aprendizado e lazer ao ar livre”, afirma.
Serviço
O Museu de História Natural de Mato Grosso é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais Ecoss.
Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT)
Funcionamento: de quarta a domingo, das 8h às 18h
Entrada de quarta a sábado: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia)
Entrada aos domingos: gratuita
Com informações da Assessoria


MATO GROSSO
Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.
Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.
Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.
“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.
Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.
De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.
“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.
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