MATO GROSSO
Governo de MT investe R$ 2 milhões em edital de incentivo à literatura
MATO GROSSO
Trabalhadores da cultura, que buscam escrever ou publicar um livro e desenvolver projeto de fomento à leitura, podem fazer inscrições para o Edital Estevão de Mendonça de Incentivo à Literatura Mato-Grossense. O Governo de MT, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), disponibiliza R$ 2 milhões para 73 propostas culturais inéditas. As inscrições ficam abertas até o dia 19 de maio.
“Esta é a segunda edição do edital de fomento à leitura e literatura, dessa vez com a novidade da categoria de criação. Ou seja, além dos escritores com obras para publicação, também teremos recurso para o desenvolvimento do livro, incentivando novos autores que precisam do valor para se dedicar à conclusão da obra”, destaca o secretário adjunto de Cultura, Jan Moura.
As inscrições serão feitas online, com o link disponível no site da Secel. O resultado da seleção está previsto para 26 de setembro.
O edital da Secel vai selecionar 33 projetos de publicação de obras literárias em formato digital e impresso, distribuindo o montante de R$ 1,4 milhão para 20 propostas da categoria adulto (R$ 40 mil cada), cinco para o público infantojuvenil (R$ 40 mil cada) e oito obras de classificação infantil (R$ 50 mil cada).
Para incentivo de novos escritores e criação de obras literárias, serão destinados R$ 330 mil para 22 propostas, sendo 10 para adultos, seis para infantojuvenil e seis para o infantil. Cada projeto receberá R$ 15 mil.
De acordo com a seleção pública, as obras poderão ser escritas em diferentes expressões literárias, como poesia, prosa, contos, crônicas, romance, novelas, peças teatrais, roteiros audiovisuais, história em quadrinhos e outros.
Adulto corresponde às pessoas acima de 18 anos, infantojuvenil são aqueles com idade entre 12 e 18, e infantil são os leitores com até 11 anos de idade.
Vale lembrar que somente serão aceitas propostas que não tenham sido publicadas anteriormente em formatos impresso ou virtual. A regra vale para os projetos de fomento à leitura. O edital prevê também a inscrição de obras literárias de autores falecidos, propostas por seus sucessores legais ou detentores de direitos autorais.
O edital também irá selecionar 18 projetos de fomento à leitura, que podem ser apresentados nas categorias contação de histórias e mediação de leitura, formação de mediadores e formação de escritores. Cada proposta receberá R$ 15 mil, totalizando R$ 270 mil para o fomento.
Contrapartida dos escritores e produtores culturais
Ao fim, os trabalhadores da cultura selecionados no edital, precisam também apresentar uma contrapartida com oferta de ações voltadas ao acesso da população a obras literárias de autores mato-grossenses e projetos de fomento e incentivo à leitura.
Para os selecionados na categoria publicação, as contrapartidas são publicação mínima de exemplares e doação de obras para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas. Também a realização de encontros entre o leitor e o autor, que podem acontecer por meio de palestra, roda de conversa, chá literário, papo com o escritor e outros.
Os contemplados com recursos para contação de história ou mediação de leitura e formação de escritores, deverão realizar espetáculos orais com temática literária e acessível (tradução em libras, legenda oculta e audiodescrição) e oferecer oficinas e cursos de formação.
Para os selecionados em novos escritores, deverão realizar ações de compartilhamento do processo de criação, como roda de conversa, chá literário, papo com o escritor. Além disso, apresentar um documento do resultado do processo desenvolvimento da obra.
Serviço:
Edital Estevão de Mendonça de Incentivo à Literatura Mato-Grossense: https://bit.ly/3KfaWnt
Inscrições: Até o dia 19 de maio por este link: https://bit.ly/3LihnaJ
Mais informações: edital.literatura@secel.mt.gov.br e (65) 3613-9240


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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