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Governador e secretário vistoriam Hospital Julio Muller: “Essa obra que ficou parada e envergonhou a população, vai se tornar o maior hospital de MT”

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O governador Mauro Mendes e o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, realizaram uma visita técnica às obras de construção do novo Hospital Universitário Julio Muller, nesta quarta-feira (27.04).

“Essa é mais uma obra que esteve paralisada durante tantos anos, mais uma das obras que envergonhavam o Estado de Mato Grosso e que agora está a pleno vapor. Fico muito feliz, esse é um programa forte de investimento na saúde pública, praticamente todos os equipamentos de saúde pública de Mato Grosso estão em obras. Será o maior hospital do Estado”, afirmou o governador Mauro Mendes.

Construída em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso, a obra tem investimento de R$ 207 milhões, sendo 50% dos recursos do Estado e 50% da União. No momento, as obras estão até adiantadas em relação ao cronograma original.

O novo hospital, localizado na MT-040, entre Cuiabá e Santo Antônio do Leverger, terá 58,3 mil metros quadrados de área construída e oito blocos, com 228 leitos de internação, 68 leitos de repouso, 63 leitos de UTI, sendo 18 pediátricos 25 neonatais, além de 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame, 21 salas para banco de sangue e triagem.

“O governo já disse para a empresa que pode antecipar o cronograma, reduzir o quanto quiser. Os recursos estão 100% garantidos, nenhuma obra em Mato Grosso que nós iniciamos, ou reiniciamos, teve qualquer problema de pagamento”, completou Mauro Mendes.

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Após uma apresentação sobre a estrutura do hospital, o governador visitou o Bloco D, que será o bloco administrativo, cuja estrutura já estava erguida quando a obra foi paralisada, em 2013. No bloco estão sendo realizados serviços de alvenaria.

A principal intervenção realizada até o momento na obra foram os serviços de drenagem, fundamentais para resolver os problemas de alagamentos que ocorriam no terreno e que impediam o prosseguimento dos trabalhos.

O secretário Marcelo de Oliveira explicou que toda a estrutura existente foi avaliada com equipamentos modernos, para que não ocorressem falhas estruturais. 

“Esse é um hospital que vai atender a população de Mato Grosso e a formação acadêmica. Talvez poucas universidades públicas do Brasil terão uma estrutura hospitalar como essa. É um momento ímpar do Estado de Mato Grosso, porque isso aqui vai ser uma referência nacional, uma obra fantástica, que vai nos encher de orgulho”, afirmou.

A UFMT será responsável pela gestão do hospital, a partir da sua entrega. Além de atender a população da baixada cuiabana, o novo Júlio Muller terá importante papel para a formação acadêmica.

Segundo o reitor da UFMT, Evandro Aparecido Soares da Silva, comentou que o hospital irá atender não apenas os estudantes de medicina, mas também de outras áreas do conhecimento, como administração e economia. “Esse hospital trabalha principalmente com média e alta complexidade, casos mais raros, difíceis de se observar. É um campo enorme de estágio e aprendizados”, disse.

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A licitação para a construção do novo hospital foi realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Integrada. O Consórcio JL-MBM, vencedor do processo, ficou responsável pela elaboração dos projetos executivos e pela execução das obras. A ordem de serviço para o início das obras foi emitida em 03 de novembro de 2021.

O engenheiro fiscal da obra, Adelmo Daniel de Barros, explicou que nesse momento o cronograma da obra está avançado, 37% acima do que era esperado para o mês de março de 2021. 

As obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller começaram em 2012 e estavam previstas para serem entregues em 2014, antes da Copa do Mundo, quando a unidade serviria de apoio para os visitantes da cidade. Devido ao não cumprimento do cronograma, o contrato com a antiga empresa foi rescindido em 2014, com apenas 9% do projeto executado e a obra permaneceu paralisada desde então.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  VÍDEO: Ônibus elétrico sendo testado no transporte coletivo de Cuiabá. A ideia é ter uma grande quantidade nas ruas. Ele tem um custo menor, e, é menos poluente.

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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