MATO GROSSO
Governo de MT investe R$ 44 milhões e alavanca o desenvolvimento em Nobres
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso investe cerca de R$ 44 milhões para melhorias na infraestrutura, saúde, educação e ações sociais aos moradores de Nobres (a 140 km de Cuiabá). Os recursos são executados desde o início da gestão.
Entre as principais ações em infraestrutura, por exemplo, são R$ 38,1 milhões de investimentos que estão em andamento. Desses, R$ 5,4 milhões são destinados às obras de drenagem profunda e pavimentação asfáltica em diversas ruas do município, que totalizam 2,2 mil metros quadrados. O recurso já foi repassado à Prefeitura por meio de convênio.
Outra importante obra de infraestrutura no município será a restauração de 61,14 quilômetros da MT-241, entre Nobres e Marzagão. A licitação já foi realizada e a ordem de serviço será assinada nos próximos dias. Ao todo, serão investidos R$ 32,7 milhões.
De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira, a obra beneficia diretamente o município, uma vez que é a principal rota para o acesso de turistas.
“A malha rodoviária estadual é um dos maiores patrimônios públicos do Estado e precisamos investir em sua conservação. Essa obra é necessária para garantir a trafegabilidade na rodovia, que recebe uma grande quantidade de turistas para conhecer as belezas de Nobres e Bom Jardim”, afirmou.
Na área da educação, apenas na reforma geral da Escola Estadual Marechal Cândido Rondon, no distrito de Coqueiral Quebó, foram investidos R$ 2,2 milhões. A educação ainda contou com mais R$ 940,2 mil, entre equipamentos e mobiliários.
Presidente do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE) da E.E. Marechal Cândido Rondon à época da reforma, a professora Mariana Rodrigues Athayde Dormevil lembrou que o espaço foi interditado em 2012, devido a graves problemas estruturais, e seguiu abandonado até 2016, quando uma reforma teve início no prédio. No entanto, as obras foram paralisadas ainda naquele ano e retomadas em 2019. Em 2021, então, o prédio foi entregue restaurado.
“Conseguimos nos sentir olhados, vistos por essa gestão. Voltamos a ter esperança do melhor. A nossa comunidade, formada por pessoas trabalhadoras e dedicadas, merece o melhor. Os alunos merecem tudo, merecem uma estrutura adequada”, afirmou.
Social
A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc) também destinou cerca de R$ 1,8 milhão às famílias de Nobres. Apenas com a distribuição de cestas básicas foram R$ 478,6 mil, com mais de 4 mil cestas distribuídas entre 2020 e 2021. A distribuição de alimentos segue ainda neste ano, com mais 900 cestas a serem entregues na primeira etapa – um investimento de R$ 75.690,00.
Outros investimentos, na ordem de R$ 73.368,10, envolvem a distribuição de cobertores e a entrega de 233 filtros de barro à população com vulnerabilidade social. Além disso, 1.031 famílias são atendidas com transferência de renda, por meio de programas sociais.
“O Governo do Estado atua em ações que visam garantir a segurança alimentar das pessoas que vivem em situação de extrema pobreza. A distribuição de cestas básicas, cobertores, filtros de água, marmitas e cartões de transferência de renda foram maneiras encontradas para amenizar o sofrimento dos mais vulneráveis, principalmente no período de pandemia. Além da assistência, a Setasc ainda atua na qualificação profissional para que essas pessoas tenham condições para enfrentar o mercado de trabalho”, destacou Rosamaria Carvalho, secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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