JURÍDICO
Simonetti é agraciado pela OAB-SC com a Medalha João Baptista Bonnassis
JURÍDICO
O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, foi agraciado, nesta sexta-feira (29/4), com a Medalha João Baptista Bonnassis. Instituída em 1922, trata-se da maior honraria da advocacia catarinense e reconhece o trabalho dos advogados que prestaram relevantes serviços à Justiça, ao direito, à OAB ou às causas sociais ao aperfeiçoamento das instituições.
A entrega aconteceu de modo virtual, durante a sessão do Conselho Pleno da seccional catarinense, pois Simonetti encontra-se em Brasília. No próximo dia 3 de maio, a presidente da OAB-SC, Cláudia Prudêncio, fará pessoalmente a entrega da medalha ao presidente nacional da Ordem.
Prudêncio explicou que, originalmente, a medalha é outorgada somente a advogados catarinenses. “Mas entendemos, por aclamação deste Conselho Pleno, que o presidente Beto Simonetti é merecedor desta homenagem. É algo extremamente merecido pelo olhar que ele dedica à nossa seccional, de amor, de paz e de humanidade. Exatamente por isso, seu nome foi sempre positivamente citado e lembrado em todas as posses de subseções aqui no estado”, apontou.
O vice-presidente nacional, Rafael Horn, que presidiu a OAB-SC no último triênio, apresentou ao Conselho Pleno da seccional a proposição da homenagem, aprovada por unanimidade. “Os aplausos das senhoras e senhores revelam o quanto nosso líder nacional olha com carinho para a advocacia catarinense e o quanto é merecida esta homenagem”, disse.
Simonetti se disse feliz e surpreso. “Cheguei de viagem esta madrugada e fui informado sobre o compromisso. Com muita surpresa, uma grata surpresa, estou aqui, emocionado com essa honraria, uma homenagem que muito me orgulha. A compreensão que tenho é de que ninguém faz nada sozinho, não há êxito se os projetos forem extremamente pessoais. E assim é o nosso grupo na OAB, a nossa gestão. A advocacia tem que ser uma só e buscamos refletir isso nessa gestão e em todo o Sistema OAB”, afirmou.
“Nessa homenagem sei que são homenageados os mais de 1,3 milhão advogados brasileiros, que travam uma guerra diária pela vida e pela subsistência. Nossa missão é entregar esperança à advocacia brasileira e, na medida do possível, ao cidadão”, completou.


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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