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Câmara avalia panorama do trabalho no Brasil

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Um homem segura uma carteira de trabalho
Deputados e convidados devem discutir a precarização das relações trabalhistas

O Plenário da Câmara dos Deputados transforma-se nesta terça-feira (3), às 9 horas, em comissão geral para discutir as desigualdades e as perspectivas do mundo do trabalho no Brasil.

O debate foi solicitado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS). Ele afirma que o Congresso precisa refletir sobre o cenário de desemprego, informalidade, aumento de ocorrências de acidentes no ambiente laboral e fechamento de micro e pequenas empresas, “que impacta em dezenas de milhares de postos de trabalho, bem como uma perda arrecadatória para o País.”

Bohn Gass lembra que a organizações de trabalhadores costumam apresentar sua agenda de reivindicações no dia 1º de maio, dia internacional do trabalho. Segundo ele, “toda a simbologia dessa data, em um ano em que o quadro é desolador,” exige que o tema do trabalho esteja no centro das atenções da Câmara.

O parlamentar afirma que os problemas brasileiros no mundo do trabalho são graves: 14,8 milhões de pessoas desocupadas; 10,1 milhões de brasileiros fora da força de trabalho potencial [aquelas pessoas que podiam estar trabalhando, mas não estão]; e 5,5 milhões de desalentados.

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“No momento atual, o Brasil supera a metade da população economicamente ativa sem algum tipo de atividade econômica com proteção, um contingente populacional nas chamadas ‘franjas’ do mercado de trabalho, mas que se torna maioria do tecido social, fragilizado economicamente e sem capacidade de subsistência digna”, afirma Bohn Gass.

O deputado critica ainda a interrupção das políticas de industrialização do País que, entre outras consequências, acarretou o fechamento de fábricas do setor automobilístico.

Da Redação – ND

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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