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Juca do Guaraná Filho entrega primeiro espaço público de amamentações do Centro Oeste

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A Câmara Municipal de Cuiabá inaugurou nesta quarta-feira (11) a Sala de Amamentação Ernestina Ferreira Nascimento e os fraldários nos banheiros femininos e masculinos do Legislativo.

A entrega do primeiro espaço público, às lactantes, do Centro Oeste contou com a presença de representantes do Poder Judiciário, Executivo Municipal e Polícia Civil.

O espaço foi inteiramente projetado e adaptado para que as servidoras lactantes possam retirar e armazenar leite materno durante o período de trabalho e também para receber as mães que passarem pela Casa de Leis.

A criação da sala partiu do presidente da Câmara, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB) que atendeu uma solicitação da Secretaria de Ações Institucionais e da Sala da Mulher, para que a espaço fosse instalado no Legislativo, dando às mulheres a garantia ao aleitamento materno, que também é um direito assegurado por Lei às crianças.

“Hoje damos um grande passo, à Sala de Amamentação da Câmara de Cuiabá, que é pioneira em Mato Grosso e no Centro Oeste. O nosso desejo é que outras Casas Legislativas possam fazer o mesmo que estamos fazendo aqui hoje, dando esse espaço de privacidade e acolhimento às mulheres”, comentou o presidente.

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Mais de 60% dos servidores da Câmara Municipal de Cuiabá são do sexo feminino e todos os dias muitas mulheres, famílias com crianças e gestantes circulam pela Casa de Leis. “Para nós era de suma importância ter um espaço como esse para atender as mulheres que estão passando por esse momento especial de suas vidas, que é se tornar mãe. Esse também é o papel do presidente de preocupar e cuidar dos servidores. Esse espaço é público e aberto a qualquer mulher que esteja amamentando”, completou Juca.

A voluntária da Sala da Mulher e noiva do presidente, Amabila Camargo, foi quem recebeu a sugestão das servidoras para que o projeto fosse concretizado. O local contempla um espaço climatizado e decorado. E, ainda, conta com geladeira, micro-ondas, sofás e poltronas.

“Sou mãe e sei da importância que esse momento tem na vida de uma mulher, amamentar é um gesto único, especial e cheio de amor, então nada mais justo do que ter um espaço como esse aqui na Casa de Leis para proporcionar mais conforto e cuidado para as mamães sejam elas servidoras da Câmara ou àquelas que vem visitar”, disse.

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“Sempre digo que a Sala da Mulher é um espaço promissor que luta pela garantia do direito das mulheres, crianças e idosos. Recebemos essa solicitação de uma servidora da Casa e levamos ao presidente que prontamente atendeu a esse pedido tão especial”, frisou a coordenadora da Sala da Mulher, Thamires Rondon.

A Sala de Amamentação está localizada no piso inferior do Palácio Paschoal Moreira Cabral e permanecerá aberta de segunda a sexta-feira, para atender as servidoras e visitantes que estiverem com seus bebês.

Também estiveram presentes na cerimônia de inauguração secretários da Casa de Leis, a vereadora Edna Sampaio (PT), a suplente de vereador, vereadora Maria Avalone (PSDB), a delegada titular da Defesa da Mulher de Cuiabá, Jozirlethe Criveletto, a presidente da ONG Grupo de Apoio Supermães, Josemara Lima, a diretora da OnG Supermães, Patrícia Nogueira, ambas professoras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o presidente da Câmara de Nossa Senhora do Livramento, Manoel Gonçalo de Campos (PSB) e demais autoridades.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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