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MPF denuncia ex-secretário, lobista e mais 14 por envio de drogas para Europa

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O Ministério Público Federal denunciou 16 pessoas pelo crime de tráfico internacional de drogas, no esquema desbaratado na “Operação Descobrimento”. Entre os denunciados estão o empresário Rowles Magalhães Pereira da Silva, o ex-secretário de Ciências e Tecnologia, Nilton Borges Borgatto, e a doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama.

Na ação assinada pelos procuradores da República, Auristela Oliveira Reis, Roberto D’Oliveira Vieira, Robert Rigobert Lucht e  Carlos Vítor de Oliveira Pires, ainda solicitaram a devolução de R$ 139,5 milhões, mais o pagamento de dano moral coletivo. Também pede o perdimento dos bens móveis e imóveis bloqueados no âmbito da operação, avaliados em R$ 69,786 milhões.

Também foi solicitada a manutenção das prisões preventivas de Rowles, Borgato, Nelma Kodama e demais presos na Operação Descobrimento, Ricardo Agostinho, Cláudio Rocha Júnior, Marcelo Mendonça de Lemos (Gordo), Marcelo Lucena da Silva, Marcos Paulo Barbosa Lopes (Papito) e Fernando de Souza Honorato. O argumento é que se trata de uma organização criminosa sofisticada e com elevado poder de influência. 

“Pede da mesma forma a manutenção das cautelares pessoais já impostas a Rowles Magalhães Pereira da Silva, Ricardo Agostinho, Nelma Mitsue Penasso Kodama, Nilton Borges Borgato (Índio), Cláudio Rocha Júnior, Marcelo Mendonça de Lemos (Gordo), Marcelo Lucena da Silva, Marcos Paulo Barbosa Lopes (Papito) e Fernando de Souza Honorato em razão do risco de reiteração de delitos e por conveniência da instrução criminal”, diz a denúncia.

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FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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