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Partido faz acordo com gráfica de Cuiabá e quita dívida de R$ 286 mil

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A Imprimais, empresa que atua no setor gráfico e de comunicação visual, e o Partido Social Democrático (PSD), chegaram a um acordo de uma dívida de R$ 286,1 mil que a organização cobrava da sigla, desde o ano de 2018. Conforme revela a proposta, a Imprimais irá receber R$ 200 mil, sendo R$ 159,5 mil num pagamento que estava previsto para ocorrer no último dia 5 de maio e outro depósito de R$ 20 mil em favor do escritório Nadaf Borges Moraes Costa Advocacia, que representa a organização nos autos.

Os valores serão somados aos R$ 25,5 mil do Diretório do PSD de Mato Grosso que já havia sido bloqueados pela Justiça em dezembro de 2021. O acordo revela que, com os pagamentos, a dívida será considerada quitada pelos prestadores de serviço.

“Após o pagamento das parcelas acima mencionadas, a dívida oriunda dos presentes autos será considerada quitada, não havendo mais nada a ser reclamado em juízo ou fora dele”, diz trecho do acordo, proposto no último dia 4 de maio.

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De acordo com informações do processo, a Imprimais Comunicação Visual realizou a prestação de serviços gráficos à campanha à Assembleia Legislativa no ano de 2018. Em dezembro do ano passado o Diretório Estadual do PSD em Mato Grosso sofreu um bloqueio nas contas, porém, só foram encontrados R$ 25,5 mil.

Segundo os autos, a Imprimais Comunicação Visual prestou serviços gráficos à campanha duas notas fiscais , mas reclamava que do valor total só recebeu apenas R$ 15 mil. Anteriormente, um outro acordo chegou a ser desenhado pelos devedores, que ofereceram o pagamento de R$ 50 mil.

A empresa, porém, não aceitou a proposta. A cobrança está em discussão na 5ª Vara Cível de Cuiabá, onde atua a juíza Edleuza Zorgetti Monteiro da Silva.

Em despacho publicado no último dia 12 de maio, ela homologou o acordo entre as partes, extinguindo o processo de cobrança. “Depreende­-se dos autos que as partes compuseram amigavelmente e apresentaram os termos do acordo para homologação. Com efeito, os métodos alternativos de resolução de conflitos vêm ganhando força em razão da valorização das soluções consensuais estabelecidas pelo atual diploma processual civil, viabilizando, assim, que as próprias partes busquem conjuntamente a melhor solução para o seu litígio como forma mais célere e econômica de pôr fim à demanda”, explicou a juíza.

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FONTE/ REPOST: DIEGO FREDERICI- FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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