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Famílias são retiradas de área de risco em Carapicuíba em São Paulo

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Mais de 400 famílias estão sendo retiradas de uma área na Vila Municipal, em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, na manhã de hoje (25). De acordo com informações da prefeitura da cidade, a reintegração de posse é resultado de uma decisão judicial porque há risco de deslizamento no local, conforme apontam laudos do perito da justiça, Defesa Civil e empresa privada.

Segundo a prefeitura, as famílias já estão sendo orientadas desde janeiro por meio de plantões assistenciais. A prefeitura também trabalha em parceria com o serviço social da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) para formalizar a adesão dos beneficiários aos programas habitacionais oferecidos no município. Todas as famílias tinham prazo até ontem para saírem do local e aderirem voluntariamente aos programas habitacionais.

“Os moradores já possuem dois meses creditados de ajuda de custo de R$ 400 mensais e continuarão recebendo até os apartamentos serem entregues. É importante ressaltar que essas unidades habitacionais da CDHU serão construídas próximas ao Fórum, em área doada pela Prefeitura de Carapicuíba, e o processo de licitação já está em andamento”, informou a prefeitura.

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A prefeitura está disponibilizando caminhões de mudanças para os moradores. A reintegração de posse contará com apoio da Defesa Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros, SAMU, Vigilância em Zoonoses, Conselho Tutelar, além das Secretarias de Assistência Social, Trânsito, Segurança, Obras, Habitação, Saúde, Educação, entre outros órgãos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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