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Seminário apresenta políticas para fortalecimento da relação entre comunidade e forças de segurança

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Para o fortalecimento do elo entre comunidade e forças de segurança, para enfrentar as ações criminosas, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) promoveu nesta quarta-feira (25.05), em Cuiabá, o primeiro Seminário Internacional de Polícia Comunitária de Mato Grosso.  O evento contou com a participação da Agência Nacional de Cooperação do Japão (Jica) e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Governo Federal.

Aproximadamente 300 pessoas, entre autoridades e representantes envolvidos com as políticas de policiamento comunitário de todo o estado, participaram do evento. Conheceram as ideias de políticas comunitárias japonesas para implementação no plano da Polícia Comunitária de Mato Grosso.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, participou do seminário e destacou que, com o apoio da comunidade, o enfrentamento à criminalidade tem melhores resultados. “Muitas vezes, a problemática da violência está relacionada à falta de confiança da população nas forças de segurança. Quando se ganha confiança, a comunidade passa a socializar seus problemas e sua segurança é preservada”.  

 “A Polícia Comunitária tem o papel de aproximar a população da polícia. Neste seminário, trouxemos boas práticas de outros estados do Brasil, que apresentaram redução da criminalidade, e do Japão, onde o sistema funciona muito bem, para implementação em Mato Grosso”, detalhou Bustamante.

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O coordenador Estadual de Polícia Comunitária, tenente-coronel PM Sebastião Carlos Rodrigues da Silva, lembrou que a atual gestão está empenhada na aproximação das forças de segurança com a comunidade e, para isso, está investindo na melhoria da qualidade dos serviços prestados à população.

“O cônsul deixou bem claro, que mesmo a polícia japonesa sendo referência em segurança, eles não estão totalmente satisfeitos com os serviços prestados. Isso mostra que temos de melhorar sempre, buscar serviços de melhor qualidade para os cidadãos, através do serviço prestado pelas forças de segurança, em especial a Polícia Militar”, elencou.

Para isso, o evento teve a participação de Yoshiyuki Nakatami, policial japonês que está no Brasil como Cônsul de Segurança Pública do Consulado do Japão em São Paulo. Ele apresentou, aos participantes, o Sistema Koban, um método que fortaleceu as políticas de segurança comunitária do país e ainda aproximou os japoneses das forças de segurança.    

Nakatami destacou que, para que ocorra o fortalecimento da relação entre comunidade e forças de segurança, em primeiro lugar deve haver interesse de ambas as partes. “Para o pleno funcionamento, não só o Estado deve tentar se aproximar da população, mas a comunidade também deve estar aberta para receber os policiais”, explicou Yoshiyuki Nakatami.

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Em sua apresentação, o palestrante, trouxe detalhes da aplicação do Sistema Koban, forma de relacionamento e os serviços prestados à comunidade japonesa, que, aqui no Brasil, as mesmas políticas são aplicadas pela Polícia Comunitária.

O encontro é uma realização da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio da Coordenadoria de Polícia Comunitária (CPC), juntamente com a Federação dos Conselhos de Segurança (Feconseg), Assembleia Legislativa e está direcionado à líderes comunitários, membros das forças de segurança e conselheiros de segurança de todo estado.

Durante a tarde, os participantes acompanharam uma palestra sobre políticas de segurança pública, com o Major PM, de Tocantins, Gleidison Antônio de Carvalho, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério de Justiça e Segurança Pública.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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