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Governo e Universidade de Nebraska assinam acordo para mapear o potencial hídrico de MT

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), vai assinar um termo de colaboração técnica com o Instituto Global Água para Alimentos (Water for Food Global Institute), da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, para mapear o potencial hídrico de Mato Grosso. O objetivo é estabelecer uma cooperação científica e de pesquisa com o Parque Tecnológico Mato Grosso, a fim de identificar, monitorar e definir o uso eficiente da água no Estado.

O acordo será firmado entre o secretário da Seciteci, Maurício Munhoz e o diretor de Pesquisa do Instituto Global Água para Alimentos, Christopher Neale, e é resultado da missão técnica que segue durante esta semana ao Estado de Nebraska.  

Mato Grosso é considerado um dos principais produtores mundiais de alimento, e tem enfrentado dificuldades com a redução na oferta de água, principalmente durante os longos períodos de estiagem. Com a cooperação, será possível aprimorar o uso sustentável da água para a irrigação de lavouras, manutenção de pastagens, e ainda projetar as possibilidades de atendimento à agricultura familiar e outras iniciativas, inviabilizadas pela escassez hídrica.    

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“A escassez na oferta de água foi agravada drasticamente nas últimas décadas, e isso não acontece só no Brasil. Regiões globais, como a Ásia e a África, já estão há anos sofrendo com a falta de alimento, motivada por fatores econômicos, políticos, mas, principalmente, pela falta de água. É um enfrentamento global que os países precisam fazer para garantir segurança alimentar com o menor estresse hídrico possível. Todos os dias, quase um bilhão de pessoas no mundo sofrem com a insegurança alimentar. Até 2050, nossa demanda global por alimentos dobrará para atender a quase 10 bilhões de pessoas”, defendeu o secretário Maurício Munhoz. 

Referência Mundial

Localizado no Parque Tecnológico da Universidade de Nebraska, o Instituto Global Água para Alimentos se tornou referência em estudos ligados à irrigação e no monitoramento hídrico, tendo como parâmetro o uso consciente das águas superficiais e subterrâneas. A área irrigada do Nebraska corresponde a 13,5% do total no país, o que equivale a 70% de toda a área irrigada do Brasil, estimada em cerca de 5,4 milhões de hectares.

Nebraska também se destaca em produção agropecuária, ocupando o 3º e o 5º lugar na produção de milho e soja nos Estados Unidos, contribuindo, respectivamente, com 12,2% e 7,2% da área total, conforme dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Além de ser o maior produtor de carne bovina no país (16%) e o 2º maior produtor de etanol.

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A comitiva tem a participação de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), MT Participações e Projetos (MT Par), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Universidade Federal de Viçosa.

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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