POLÍCIA
Donos de oficinas usadas para adulteração de veículos roubados são presos em flagrante em Cuiabá e VG
POLÍCIA
Duas pessoas foram presas em flagrante na região metropolitana de Cuiabá pelos crimes de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo, em ações conjuntas da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal.
Os dois suspeitos foram autuados na Delegacia Especializada de Roubo e Furto de Veículos (Derfva).
A primeira prisão, que contou com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado, ocorreu na quinta-feira (26), em Várzea Grande, quando policiais civis e rodoviários localizaram uma oficina de funilaria automotiva utilizada para realizar adulteração de sinais identificadores de veículos pesados (caminhões), produtos de crime. O proprietário do local foi preso em flagrante.
A investigação começou após a apreensão de um caminhão adulterado no município de Barra do Garças. Os policiais apuraram que o caminhão era produto de crime e havia sido adulterado na oficina do suspeito.
As equipes policiais se deslocaram ao local, onde encontraram escondido no galpão da oficina um caminhão Volkswagen, modelo 8.150E, que tinha uma placa fria. Os policiais checaram que a numeração de chassi do caminhão correspondia a outra placa veicular, de um automóvel furtado no dia 18 de maio em Cuiabá.
Na outra ação realizada nesta sexta-feira (27) por equipes da Derfva e a PRF, os policiais localizaram um semirreboque que foi roubado em Várzea Grande no início deste mês.
O veículo estava escondido em um estabelecimento comercial de peças usadas, localizado em Cuiabá, na BR-364. O semirreboque estava em processo de adulteração, sendo que as etiquetas oficiais de identificação de numeração do chassi foram removidas e o número de identificação veícular adulterado.
O proprietário do local também foi conduzido para a Derfva e autuado em flagrante pelos crimes de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
O delegado adjunto da Derfva, Diego Martimiano, destaca que o trabalho desenvolvido pela unidade especializada em conjunto com outras forças de segurança, como a PRF, Gefron, Delegacia de Fronteira e Polícia Federal, tem representado uma forte atuação no combate aos delitos patrimoniais de veículos, como indiretamente também nos crimes decorrentes.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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