MATO GROSSO
Operação Sonora suspende atividades de cinco bares e conduz um empresário à delegacia
MATO GROSSO
A 2ª Edição da Operação Sonora, realizada na madrugada deste sábado (28.05), simultaneamente em Cuiabá e Várzea Grande, interditou dois e suspendeu as atividades de três bares, além da apreensão de equipamentos de som e condução de um empresário à delegacia por resistência à fiscalização. Também foi aplicado diversas notificações por poluição sonora e perturbação do sossego público.
Em Cuiabá, dois comércios foram interditados e três tiveram as atividades suspensas nas regiões da Praça Popular e Avenida Beira Rio a partir do momento da fiscalização. A medição sonora feita com o aparelho decibelímetro apontou o som acima nos níveis permitidos e reincidência em poluição sonora e perturbação do sossego público.
Em Várzea Grande, um comerciante resistiu à fiscalização, ou seja, não aceitou a presença e a ação dos agentes públicos, e acabou sendo conduzido à delegacia. Uma carreta de som foi apreendida na ação.
Sob a coordenação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Secretaria de Estado de Segurança Pública, agentes de segurança e outros profissionais de 14 órgãos estaduais e municipais atuaram nessa operação.
De acordo com o GGI, essa ação foi desencadeada com base em registros de órgãos municipais que apontam reincidências de comércios na prática da poluição sonora, perturbação do sossego, entre outras.
Órgãos Envolvidos
Gabinete de Gestão Integrada (GGI/SESP), 3º, 4º e 10° Batalhão de Polícia Militar, 1° Batalhão de Bombeiros Militar, Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, Juizado Volante Ambiental (JUVAM), Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá (SORP), Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (SEMOB), Guarda Municipal, Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), secretarias municipais da Receita e de Meio Ambiente (Semamdrs) e conselhos tutelares. Também contou com o apoio do Ministério Público de Mato Grosso.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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