MATO GROSSO
Sema apreende 114 kg de pescado ilegal em empreendimento comercial no Manso
MATO GROSSO
A Coordenadoria de Fiscalização de Fauna, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), apreendeu 114,8 kg de pescado ilegal em um pesqueiro no Rio Manso. A ação ocorreu em atendimento a denúncias feitas por meio de vídeos compartilhados em aplicativo de mensagem, que denunciavam a captura de peixes de forma predatória na região.
A fiscalização, realizada em 28 de maio, teve o apoio de policiais militares do 24º Batalhão. Ao vistoriar o pesqueiro, a equipe encontrou pescados das espécies piraputanga, tambaqui e pintado.
Os fiscais solicitaram ao responsável a apresentação dos documentos de origem do pescado armazenado e foram informados de que os peixes eram oriundos de pescadores que vendiam ao local e que não possuíam a documentação. Desta forma, todo o pescado foi apreendido, bem como o refrigerador de 546 Litros, onde estava guardado.
Os proprietários receberam multa de R$ 22,2 mil. Foram 28,8 kg de piraputanga, 54,7 kg de tambaqui, 5,3 kg de pintado e 26 kg de pescado descaracterizado (filé).
O pescado apreendido foi doado ao Hospital do Câncer e à Creche Dona Micaela Henrique de Souza Lima, em Cuiabá.
“As ações de fiscalização na região do Rio Manso continuarão e serão intensificadas nos próximos dias, tendo em vista a grande quantidade de cardumes presentes na região. Estamos cobrando a carteira de pescador e observando as medidas e as quantidades estipuladas na legislação vigente”, explicou o coordenador de Fiscalização de Fauna da Sema, Alan Silveira.
O descumprimento das exigências legais pode acarretar na aplicação de multas, apreensão das embarcações, veículos, equipamentos e apetrechos utilizados na captura, transporte ou armazenamento, além de condução à delegacia, quando se tratar de crime.
Denuncie crimes ambientais
É possível fazer denúncias relacionadas a crimes ambientais, em diferentes canais de atendimento: telefone, e-mail, pelo aplicativo MT Cidadão e pessoalmente.
Telefone: 0800 065 3838
Whatsapp: (65) 99321-9997
E-mail: ouvidoria@sema.mt.gov.br
Endereço: Centro Político e Administrativo, Rua C, S/N, Cuiabá-MT


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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