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Corpo de Bombeiros de Mato Grosso certifica 33 peritos em investigação de incêndios florestais

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) reforçou o número de especialistas para investigação de causas de incêndios florestais com a certificação de 33 peritos. O curso foi realizado no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), entre os dias 30 maio a 04 de junho. Mato Grosso é referência neste tipo de trabalho, por isso a capacitação recebeu bombeiros da Região Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

O curso com 44 horas/aulas, ofertou conhecimento teórico sobre investigação, busca pela resposta da origem de incêndios florestais. Além disso, os militares realizaram atividade prática com aulas técnicas no campo para interpretação dos elementos físicos deixados pelas chamas nos materiais combustíveis e não-combustíveis, que são analisados minuciosamente para estudo dos processos na produção de laudos. Outra importante ação é subsidiar informações para elaboração dos planos estratégicos de prevenção de incêndios.

Foram certificados 16 bombeiros de Mato Grosso, 03 bombeiros do Acre, 02 da Bahia, 02 de Mato Grosso do Sul, 02 de Minas Gerais, 01 bombeiro do Paraná, 02 da Paraíba, 02 de Rondônia, 01 Bombeiro de Roraima e 02 de Santa Catarina.

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O comandante-geral adjunto, coronel Ricardo Bezerra Costa, destacou que o CBMMT presta serviços de alta excelência e tem sido uma vitrine para demais corporações que buscam conhecimento em MT para aprimorar sua atuação na base de origem. “A busca de outras corporações por cursos no nosso Estado evidencia a referência que o CBMMT se tornou nessas áreas operacionais e a Corporação se encontra aberta para receber outros Corpos de Bombeiros Militares do Brasil”, disse o coronel.

Perícia Florestal realizada pelos Bombeiros 

Em setembro de 2021, o Parque Estadual Encontro das Águas (PPEA), na região de Porto Jofre, no Pantanal mato-grossense sofreu um incêndio de grandes proporções e teve 5,7 hectares de vegetação seca queimados.  Neste caso, foi necessário investigação para saber as causas deste grande desastre.

Em ação, dois bombeiros peritos de incêndio florestal do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) estiveram no ponto de detecção dos primeiros focos de calor registrados pelo monitoramento via satélite NPP-375, no dia 03 de setembro. O laudo da perícia apontou que a causa dos incêndios foi natural, após uma descarga elétrica de um raio que atingiu uma árvore e se alastrou pela na vegetação. 

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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