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Ponte sobre o Rio das Mortes resgata Araguaia e representa transformação para a região

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Em breve uma longa espera dos moradores de Cocalinho e do Médio Araguaia será encerrada. A obra de construção da ponte de concreto sobre o Rio das Mortes já está com 95% dos seus serviços executados e será entregue nos próximos 60 dias. Além disso, o Governo de Mato Grosso concluiu o asfalto nos 112,5 quilômetros da MT-326, ligando o município até Nova Nazaré. 

O Governo de Mato Grosso investiu R$ 52 milhões na construção da ponte, que tem 483 metros de extensão e será, no momento de sua inauguração, a maior ponte de concreto do Estado de Mato Grosso. As obras são realizadas com recursos próprios do Governo. Mais R$ 187 milhões foram investidos para asfaltar a MT-326.

A ponte sobre o Rio das Mortes é fundamental para o desenvolvimento da região do Médio-Araguaia. Com essa obra, o município de Cocalinho finalmente terá uma ligação por asfalto com o restante do Estado. Emancipado em 1986, os primeiros moradores chegaram ao local em 1928. Cocalinho já tem uma ponte sobre o Rio Araguaia, ligando o município até Goiás, mas permanecia sem ligações com Mato Grosso.

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O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, explica que a região é grande produtora de calcário, minério fundamental para a agricultura, o que gera grande fluxo de carretas. Em alguns dias, mais de 500 caminhões bitrens ficam esperando para fazer a travessia de balsa sobre o rio. “A construção dessa ponte irá transformar o Araguaia em uma nova fronteira agrícola do Estado”.

No momento, são executados os serviços de concretagem das aduelas da ponte. Esta ponte é construída pelo método de balanço sucessivo e essas aduelas formarão a estrutura por onde os veículos irão trafegar.

Marcelo de Oliveira lembrou que a realização dessa obra foi um dos poucos pedidos que o governador Mauro Mendes fez quando o convidou para assumir a Sinfra-MT. “Essa era uma região que estava muito esquecida, com uma logística precária. A ponte sobre o Rio das Mortes sempre foi colocada pelo governador Mauro Mendes como uma prioridade. É uma obra que representa um novo tempo para o Araguaia”, disse.

A ponte foi contratada em 2013, mas só saiu do papel em julho de 2020, com o início das obras após o governador Mauro Mendes assinar a ordem de serviço. “Um dos poucos compromissos que eu fiz foi com essa ponte sobre o Rio das Mortes, pois para mim estava extremamente claro que era uma obra estratégica para a região como um todo”, afirmou na época o governador Mauro Mendes.

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Nesta quinta-feira (09.06), o governador Mauro Mendes e o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, realizam uma vistoria as obras da ponte, que está com 95% das obras concluídas.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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