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“Hospital que o Governo está construindo era sonho de mais de 10 anos de toda a região do Araguaia”, destaca prefeito de Porto Alegre do Norte

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“Esse hospital era um sonho de mais de 10 anos de toda a região do Araguaia. O governador está fazendo uma ação de grande valia e importância para a região, que é construir um hospital com serviços de média e alta complexidade, pois nossa região é muito carente na área da saúde”.

A afirmação é do prefeito de Porto Alegre do Norte, Daniel Rosa, sobre o Hospital Regional do Araguaia, que está sendo construído em Confresa e vai beneficiar toda a região. A ordem de serviço foi assinada pelo governador Mauro Mendes, nesta sexta-feira (10.06), com investimento na ordem de R$ 116,7 milhões.

Segundo o prefeito, hoje, os pacientes que precisam desse tipo de atendimento são levados para hospitais de Cuiabá, Palmas e Goiânia, porém, o custo por paciente acaba ficando muito alto para o município. “Esse é um recurso que poderíamos investir em outras coisas e melhorar muito mais o atendimento na saúde básica”, destaca.

“Estamos torcendo para que essa obra seja concluída logo, porque a necessidade da região é muito grande. E pelo que conhecemos o governador, ela será concluída o mais rápido possível”, completou o prefeito.

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O governador Mauro Mendes também assinou autorização de oito convênios com o município de Porte Alegre do Norte no valor de R$ 29,9 milhões e de convênios e obras para outros oito municípios da região. Os investimentos dos convênios somam R$ 233,8 milhões.

Para Porto Alegre do Norte, o governador autorizou convênios para asfaltamento da MT-550; construção de ponte de concreto sobre o rio Sabino, entre Nova Floresta e Porto Alegre do Norte; construção de cerca no aeroporto; entrega de 1.699 luminárias de LED do MT Iluminado; entrega de um rolo compactador e outros dois rolos compactadores para o Consórcio Cidesa.

Autorizou ainda convênios para asfalto novo, drenagem e calçada na avenida Perimetral e no bairro Boa Esperança; e para asfaltar, sinalizar e construir calçadas em cinco avenidas.

Segundo o prefeito, a parceria com o Governo de Mato Grosso está mudando a realidade dos municípios da região do Araguaia.

“O governador pegou um Estado com uma situação financeira muito difícil, e levou um pouco de tempo para colocá-lo nos trilhos, mas assim que arrumou a casa começou a quitar as dívidas com os municípios, principalmente daqueles convênios que estavam parados por falta de recursos. O Estado cresceu muito nos últimos anos, em especial a nossa região. Como presidente da Ama [Associação dos Municípios do Araguaia] me sinto honrado em ter um governador como o Mauro Mendes, que está fazendo um trabalhando brilhante para toda a nossa região”, ponderou o prefeito.

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O governador Mauro Mendes destacou que a região do Araguaia era conhecida como o Vale dos Esquecidos, mas, graças ao trabalho de toda a sua equipe, conseguiu organizar as finanças do Estado e, hoje, a região passou a ser o Vale da Prosperidade,

“Todos esses convênios que assinamos aqui o dinheiro já está na conta para começar e terminar a obra”, informou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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