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Mato Grosso sedia simulação de emergência sanitária do Ministério da Agricultura

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O Estado de Mato Grosso foi escolhido para sediar um exercício simulado para emergências zoossanitárias com ênfase em febre aftosa. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante a 7ª Conferência de Defesa Agropecuária, realizada entre os dias 7 e 9 de junho, em Belo Horizonte (MG).

A simulação, que será realizada no município de Juscimeira, de 30 de julho a 6 de agosto, vai envolver os servidores do Indea, Defesa Civil e as forças de Segurança Pública e instituições privadas envolvidas na pecuária mato-grossense. O treinamento contará também com a participação de todas as agências estaduais e superintendências federais de defesa agropecuária do Brasil, além da participação de outros países da américa do sul como observadores.

O coordenador de Defesa de Sanidade Animal do Indea, Felipe Peixoto, explicou que a simulação em Mato Grosso vai envolver um grupo nacional de atendimento a emergência pois o vírus não respeita limite territorial.

“Pensando no avanço das zonas livres de febre aftosa sem vacinação, precisamos fortalecer o serviço veterinário oficial do Mato Grosso e Brasil. Conseguimos junto com o Ministério da Agricultura viabilizar esse treinamento para capacitar o maior número de profissionais do Estado, buscando uma equipe especial pronta para atender a todas as emergências zoossanitárias. O treinamento conta com a participação da iniciativa privada que trabalha ativamente em conjunto com o INDEA no fortalecimento da defesa sanitária animal no estado de Mato Grosso”.

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Conforme o coordenador de Emergências Zoosanitárias do Mapa, Nilton de Morais, a simulação é importante para treinar os servidores e deixá-los preparados em relação aos protocolos que devem ser cumpridos. O último treinamento desta natureza em Mato Grosso foi em 2009, no município de Cáceres.

“O Brasil detém um grupo especial de emergências zoossanitárias preparado para gerenciar e para atender uma emergência sanitária. Em Mato Grosso estamos trabalhando com o Indea, Defesa Civil, forças de Segurança Pública e tem uma estrutura montada, como se tivesse realmente ocorrendo um foco de febre aftosa. O pessoal vai trabalhar em conjunto para debelar o foco, controlar e erradicar”, explicou.

Como a situação de um foco de febre aftosa em qualquer local do país pode afetar diretamente o setor produtivo como a suspensão das exportações, por exemplo, o Ministério da Agricultura vai convidar médicos veterinários oficiais de todos os estados para o evento em Juscimeira, além da participação dos demais países da América do Sul, como observadores. Este treinamento faz parte do programa hemisférico de erradicação contra febre aftosa.

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Apesar da ênfase no treinamento ser em febre aftosa, já que o país busca atingir o status sanitário de zona livre sem vacinação, ela serve para outros busca treinar seus componentes para outras emergências zoossanitárias como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária.

“Quando você já tem uma estrutura montada, ela serve pra erradicar um foco de peste suína clássica, suína africana, de influenza aviária. É mais ou menos igual como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros trabalham. O importante é ficar preparado, tomara que a gente não use isso jamais, mas se acontecer um problema a gente vai ter que estar lá pra atuar”, finalizou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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