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Comissão aprova isenção fiscal para acessórios e adaptações de veículos para pessoas com deficiência

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Debate sobre o Teto de Gastos e Operações Heterodoxas . Dep. Luis Miranda REPUBLICANOS - DF
Luis Miranda recomendou a aprovação do projeto de lei

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2348/15, do Senado, que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e de contribuições sociais (PIS/Pasep e Cofins) as operações com acessórios e adaptações para veículos destinados a pessoas com deficiência.

A aprovação foi recomendada pelo relator, deputado Luis Miranda (Republicanos-DF). “A medida deverá facilitar o acesso de pessoas com deficiência a veículos adaptados por meio de incentivos fiscais e é louvável”, afirmou Luis Miranda.

A comissão aprovou também uma emenda da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que suprime da versão original uma lista daqueles potenciais beneficiários da futura lei. Atualmente, as pessoas com deficiência já contam com isenção de IPI na compra de veículos, prevista pela Lei 8.989/95.

Rampas e plataformas
A proposta aprovada prevê a isenção de IPI para plataformas de elevação para cadeira de rodas; elevadores; rampas para cadeira de rodas e os guinchos para transporte delas; bancos móveis; e equipamentos que sejam necessários à pessoa impossibilitada de dirigir veículo convencional.

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Também ficará assegurada a manutenção do crédito do IPI relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização dos produtos listados; e ao desembaraço aduaneiro referente a equipamentos e peças procedentes de países do Mercosul.

Por fim, ficarão isentas da Cofins e do PIS/Pasep as receitas decorrentes da venda e as compras, em caso de importação, de acessórios e adaptações especiais.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo e já foi aprovada pelas comissões de Viação e Transportes e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Roberto Seabra

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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