POLITÍCA NACIONAL
Projeto estende isenção de encargos da geração distribuída das entidades beneficentes
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 925/22 determina que os projetos de geração distribuída (GD) das entidades beneficentes ou religiosas serão isentos até 2045 dos encargos pelo uso da rede de distribuição, ou outros definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), independentemente do prazo de implantação.
A geração distribuída é formada por consumidores que produzem a própria energia e injetam as sobras na rede elétrica local, sendo compensados pelas distribuidoras por esse excedente.
O texto em tramitação na Câmara dos Deputados é do deputado Dr. Jaziel (PL-CE) e altera o Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída.
Atualmente, a lei garante isenção dos encargos apenas para os consumidores conectados à rede de distribuição de energia na data da publicação do marco legal (6 janeiro de 2022) ou com pedido protocolado na concessionária até janeiro de 2023.
Prazo curto
Dr. Jaziel afirma que o prazo de isenção previsto na lei é curto para as entidades beneficentes ou religiosas. “Na maioria das vezes [elas] sequer possuem receita suficiente para cobrirem seus custos correntes, que dirá custear os vultosos investimentos necessários à implantação de geração própria”, disse.
O projeto também isenta as entidades beneficentes ou religiosas, até 2045, do valor mínimo faturável. Esse valor corresponde a uma tarifa cobrada dos geradores que consomem pouco do que produzem.
“Com as medidas propostas, acreditamos estar, simultaneamente, imprimindo um importante incentivo à disseminação da geração distribuída e promovendo a sustentabilidade econômica de instituições beneficentes e de templos religiosos”, completa Dr. Jaziel.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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