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Sesp e TJMT buscam parcerias para ampliar contração de mão de obra de reeducandos

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) montaram comitiva para vistoriar as unidades prisionais dos municípios de Barra do Bugres e Tangará da Serra (176 e 252 km de Cuiabá). A comitiva também se reuniu com autoridades locais em busca de novas parcerias para ampliação da oferta de mão de obra de reeducandos do regime prisional fechado.

O grupo de fiscalização e vistoria foi composto pela Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (Saap), Fundação Nova Chance (Funac) e pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário e Socioeducativo (GMF), que representa a justiça estadual.

A primeira vistoria ocorreu nesta segunda-feira (20.06), na Cadeia Pública de Barra do Bugres, que atualmente atende 186 reeducandos. Desde o ano passado, a unidade está passando por reforma de melhorias e ampliação do número de vagas.

Após a visita técnica, membros da Funac e do GMF se encontraram com representantes da Prefeitura, Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), empresários e industriários para apresentar a oportunidade e os benefícios da contratação da mão de obra de reeducandos por meio de convênio firmado com a Fundação Nova Chance.

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Durante o encontro, ficou firmado uma parceria com o executivo municipal para contratação inicial de 20 internos da cadeia pública de Barra do Bugres. Os reeducandos prestarão serviços de limpeza urbana e produção de manilhas e blocos em uma fábrica instalada na unidade prisional.

Ainda na segunda-feira, a comitiva se deslocou até Tangará da Serra, onde se reuniu com uma comissão de empresários, para apresentar a oferta de mão de obra de recuperandos para empresas privadas. Ficou acordado que 40 reeducandos prestarão serviços ao Executivo Municipal.

Durante os encontros, o presidente da Funac, Winckler Teles de Freitas, reforçou que a ressocialização é a principal forma de combater a ascensão da criminalidade. “A recuperação de um reeducando depende de três viés: educação, trabalho e religião. Com isso eles conseguem construir uma perspectiva fora da unidade, além de ajudar a manter suas famílias sem que tenham que voltar ao crime”.

O coordenador do GMF, desembargador Orlando Perri, também defendeu que não há como recuperar os condenados sem educação e trabalho. “Nós temos que qualificar os reeducandos e prepará-los para ingressar no mercado de trabalho. Sem essa oportunidade não temos como evitar que voltem a praticar crimes”, assinalou Perri. 

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Nesta terça-feira (21.06) a mesma comitiva participará da inauguração de novas alas no Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra.

Obras

Na primeira etapa das obras da Cadeia Pública de Barra do Bugres foram investidos R$ 302 mil, recursos do Conselho da Comunidade, e ampliou a capacidade da cadeia de 74 para 88 camas. Com este investimento ainda foi possível fazer a reforma integral dos consultórios médicos, salas de aula e concluir a sobreposição da cobertura das celas como forma de oferecer maior conforto térmico.

Também está em andamento a construção de mais cinco celas, com capacidade de até 57 reeducandos. A previsão é que sejam entregues ainda este ano. Esse novo raio vai ampliar a capacidade para 145 vagas e reduzir em 84% o déficit de lotação da unidade. As novas celas terão espaço de convivência equipados com aparelho de TV e ventiladores.

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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