MATO GROSSO
Hospital Metropolitano retoma atendimentos de cirurgias bariátricas
MATO GROSSO
O Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, retoma, a partir desta sexta-feira (01.07), os atendimentos de cirurgias bariátricas. O serviço estava suspenso desde março de 2020 em razão da pandemia da Covid-19; a expectativa é de que sejam realizados em média 100 procedimentos por mês na unidade de saúde.
“Estamos retomando o atendimento após dois anos sem essa especialidade no hospital. Esse é um momento de muita alegria para nós e, principalmente, para os pacientes, pois acompanhamos a preocupação deles quanto à realização da cirurgia. O Governo de Mato Grosso entende a importância do serviço para a população mato-grossense, visto que o Metropolitano é o único hospital público do Estado especializado para realizar o atendimento bariátrico”, disse a secretária estadual de Saúde, Kelluby Oliveira.
Durante os períodos críticos da pandemia, o hospital ficou reservado 100% para pacientes em tratamento do coronavírus. Desde quando houve as iniciais reduções dos casos, o local começou a retomar os atendimentos gerais – ortopédicos e eletivos -, mantendo também os atendimentos de casos da Covid-19, tendo em vista que a pandemia perdura até os dias de hoje. Contudo, mesmo mantendo os atendimentos Covid-19, a unidade retoma mais essa especialidade, por entender a importância dela à população.
Antes da pandemia, o hospital realizava 40 cirurgias por mês. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), pasta que administra a unidade, aumentou em 150% o número de procedimentos a serem realizados no local.
“Para agilizar o atendimento, estamos fazendo um esforço conjunto para mais que dobrar o quantitativo de cirurgias realizadas por mês, levando em consideração que esses pacientes estão há muito tempo aguardando. A atual gestão planeja mutirões aos sábados, com um esforço concentrado e todo o suporte de equipe multidisciplinar, para atender o paciente em suas diversas complexidades, garantindo um procedimento seguro e melhorando a qualidade de vida desse paciente”, conta a secretária executiva da SES-MT, Deisi Bocalon.
De acordo com a Central Estadual de Regulação, até março deste ano, havia o encaminhamento de 2.960 pacientes para a realização da cirurgia bariátrica em Mato Grosso. Desse total, 120 já estavam em tratamento pré-operatório na unidade de saúde e devem ser chamados pelo hospital para retomar os atendimentos.
“Primeiramente, vamos chamar os pacientes que já estavam em tratamento no hospital e estavam aptos para realizarem a cirurgia. Em razão do tempo, os exames antigos não têm mais validade, portanto, eles farão novos exames para o médico avaliar se a condição clinica ainda é a mesma de antes. Caso seja, será agendada a cirurgia. Caso contrário, eles passarão novamente pelo tratamento pré-cirúrgico”, explica a gestora.
A diretora do Hospital Metropolitano, Cristiane de Oliveira, informa ainda que o Núcleo Interno de Regulação (NIR) da unidade irá entrar em contato, via telefone, com os pacientes do hospital. Os demais pacientes cadastrados na Central Estadual de Regulação serão atendidos conforme disponibilidade de vagas na unidade hospitalar.
Cristiane pontua que o hospital já vinha tomando todas as medidas de segurança contra a infecção cruzada e, por isso, a unidade está dividida entre Alas Covid-19 e Não Covid-19. “Priorizamos a segurança dos profissionais e dos pacientes, de modo que os riscos sejam mínimos para ambos”, conclui a diretora.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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