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Ministro da Defesa apresenta prioridades da pasta em audiência na quarta

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira fala ao microfone. Ele é um homem branco, com cabelo escuro e usa terno cinza
O ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados recebe, na próxima quarta-feira (6), o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele vai falar sobre prioridades da pasta para este ano.

A vinda do ministro foi sugerida pelo presidente do colegiado, deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), e pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

“O comparecimento do ministro da Defesa, a essa comissão, faz-se necessário tanto pelo ambiente de maior instabilidade e insegurança mundial desencadeado pela guerra no Leste Europeu, como pelas prioridades e demandas que se apresentam para a nossa Defesa Nacional”, argumenta Vilela.

Já Perpétua Almeida afirma que 2022 é um ano “desafiador” para o nosso País. “Um ano que já se inicia com um grave conflito entre um dos maiores países do mundo, a Rússia, e a Ucrânia, uma antiga República Soviética. Ano também de eleições, em que o papel constitucional das Forças Armadas será exigido e testado. Ano para superarmos a pandemia e recuperarmos os investimentos nos projetos estratégicos de defesa”, resume a parlamentar.

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A audiência será realizada no plenário 3, a partir das 9 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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