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Pré-candidato ao senado, Neri vai apoiar candidatura de Lula à presidência

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Após uma série de negociações, o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao senado, confirmou que apoiará a chapa do ex-presidente Lula (PT) na disputa pela presidência da República em 2022. 

Com isso, Neri, que comandou a pasta do Ministério da Agricultura na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, fará a ponte entre Lula e o agronegócio em Mato Grosso.

A reunião que selou a parceria foi realizada nesta terça-feira (12), em Brasília, e contou com a presença de Lula e do seu vice, Geraldo Alckmin (PSD). Estiveram presentes também a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-ministro da educação, Aloizio Mercadante, e o presidente do PT em Mato Grosso, Valdir Barranco.

Segundo Geller, a convergência em torno da candidatura do petista se deu após a possibilidade da disputa dele ao senado. “Nós viemos aqui hoje, consolidamos isso [acordo] e agora a gente vai estruturar”.

Márcia Pinheiro (PV), primeira-dama de Cuiabá que pleiteava uma candidatura ao senado, será a suplente de Geller. Dessa forma, a federação PT, PCdoB e PV encerra de vez as rusgas quanto à indefinição da candidatura ao senado.

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Ainda na entrevista pós reunião, Geller contou que Alckmin será o encarregado de auxiliar a aproximação entre os setores do agronegócio no que ele chama de “projeto nacional”. “Nós estamos vindo não é para se aproveitar, é para ajudar o estado brasileiro”, disse.

O deputado relembrou que a aproximação com o Partido dos Trabalhadores é fruto da história. Antes de ser indicado ministro da Agricultura, Neri foi nomeado secretário de Política Agrícola da pasta. À época, era suplente a deputado federal do antigo Partido Progressista – agora Progressistas – de Lucas do Rio Verde.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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