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Sinop terá 6ª show de Luan Santana com renda para obra do Hospital de Amor; ingressos à venda

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O show do sertanejo Luan Santana será na próxima sexta-feira e mais de três mil ingressos já foram vendidos. O evento é organizado pela Associação dos Voluntários do Instituto de Prevenção do Câncer do Norte do Mato Grosso. O valor arrecadado com a venda de ingressos será revertido em prol da implantação e manutenção do Hospital de Amor em Sinop.

Os portões serão abertos a partir de 20h e os ingressos seguem sendo vendidos, sendo área vip a R$ 80 e camarote R$ 180. Além de Sinop, há pontos de venda em Sorriso e Lucas do Rio Verde, bem como on-line, no site Bilhete Agora. Além do grande show nacional, o evento contará com animação do cantor sertanejo Gabriel Marcolan e a DJ Paula Biazin, ambos de Sorriso. O evento será no centro de eventos Ghizoni.

“Iniciamos a obra no ano de 2019, sempre contando com arrecadações em eventos como jantares, sorteios e doações em leilões. Esperamos que com a venda dos ingressos e bangalôs, possamos dar um importante passo para a finalização desta obra, que servirá à toda região Norte e Médio Norte do estado”, destacou, através da assessoria, a médica e presidente da AVIP, Anna Letícia Yanai.

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Já secretário executivo da AVIP, Paulo Prates, disse, ao Só Notícias, que além da ação beneficente revertida ao Hospital do Amor, o evento trará movimentação a economia do município, com pessoas de toda a região prestigiando o show e podendo fazer passeios no final de semana. “A expectativa é grande, queremos fazer um dos melhores shows que Sinop e região tiveram nos últimos anos por conta da pandemia. Isso vai incrementar não só o show em si, como a própria economia da cidade. Tem gente que está vindo do Pará, Alta Floresta, Sorriso, Nova Mutum”, disse Prates.

O instituto conta com três unidades móveis (Caminhões de Amor) que percorrem 26 municípios das regiões Norte e Médio Norte, além de uma unidade provisória localizada na rua das Magnólias, 153, Setor Comercial, onde são atendidas as mulheres de Sinop e também, as encaminhadas pelos caminhões e que precisam de exames complementares para confirmar ou descartar o diagnóstico.

O gestor do instituto, Heverton Motta, salientou que em apenas nove meses de funcionamento o instituto já realizou mais de 14 mil procedimentos, incluindo exames de papanicolaou, mamografias, ultrassonografias e biópsias. “Nossos pilares são a prevenção e o atendimento humanizado, por isso somos conhecidos como Hospital de Amor. Essa unidade de Sinop é uma filial do Hospital de Amor de Barretos. Seguimos todos os protocolos preconizados por eles. Trabalhamos de portas abertas e de forma 100% gratuita”, afirmou.

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Para realizar os exames na unidade de Sinop, é necessário levar os documentos pessoais, comprovante de endereço e o cartão do Sistema Único de Saúde.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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