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Começa limpeza em prédio incendiado da Rua 25 março

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Começou hoje (18) a limpeza e a retirada de materiais queimados da parte interna do edifício incendiado na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de março, conhecida pelo comércio popular em São Paulo. A preparação para a demolição do prédio começou no sábado (16)

De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), hoje também foram iniciados os trabalhos de iluminação interna. Até o próximo fim de semana será feita a instalação da tela de segurança na lateral esquerda do prédio.

A prefeitura informou que duas lojas próximas ao edifício incendiado na Rua Comendador Abdo Schahin, entre os números 70 e 102, seguem interditadas preventivamente, pois elas estão na área de isolamento do prédio.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Rua Abdo Schahin segue bloqueada para o trânsito de carros no trecho entre Rua Afonso Kherlakian e Rua Cavalheiro Basílio Jafet. Não há desvios de linhas de ônibus na região da Rua 25 de março.

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Obra

O canteiro de obras já foi montado pela empresa responsável pela demolição, na Rua Barão de Duprat. A prefeitura informou que “foi assinada a Ordem de Início para os serviços e tanto o investimento como o prazo de duração das intervenções serão determinados no decorrer da execução das atividades”.

A prefeitura informou neste domingo (17) que o plano de trabalho para a obra de demolição está em elaboração. Após a limpeza do local e escoramento dos andares, as equipes técnicas vão analisar o estado dos elementos estruturais, como vigas, pilares e lajes, para então definir o cronograma da demolição.

Ocorrência

O incêndio na Rua Barão de Duprat começou no domingo (10) por volta das 21h e só foi extinto na quinta-feira (14). No local, funcionam cerca de 4,2 mil lojas e circulam por dia entre 150 mil e 300 mil pessoas, a depender da época do ano. 

O fogo começou no térreo do edifício de dez andares e atingiu outros imóveis. Duas lojas e parte do prédio da Paróquia Ortodoxa Antioquina da Anunciação a Nossa Senhora foram destruídos. Ela é a primeira igreja ortodoxa no Brasil e data de 1904.

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a investigação está sendo feita pelo 1º Distrito Policial, localizado na Sé. Para o inquérito, foram ouvidas testemunhas que moram próximas aos prédios, assim como zeladores e síndicos, e estão em elaboração os laudos periciais. O órgão disse ainda que “diligências seguem em andamento visando ao esclarecimento das circunstâncias dos fatos”.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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