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Dois homens são brutalmente assassinados a tiros, facadas e pedradas em Sorriso

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Dois homens foram brutalmente assassinados, há pouco, no bairro Industrial. Os corpos foram encontrados em um matagal, na rua Turmalinas, nos fundos de uma praça. 

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado pela Polícia Militar, porém, quando a equipe de resgate chegou, as vítimas já estavam sem sinais vitais. De acordo com o soldado Felizardo, os dois homens receberam um tiro na cabeça, cada um, e também foram atingidos com facadas e pedradas. 

“Encontramos dois corpos com várias perfurações, no dorso, no rosto, e um deles na nuca, bem como uma perfuração de arma de fogo na cabeça de cada um. A gente também tem indícios de que foi usada uma pedra muito grande nesses homicídios. A gente, chegando no local, constatou que as vítimas já estavam sem sinais vitais”, afirmou o bombeiro.

Segundo o soldado Gleidson, da Polícia Militar, uma das vítimas ainda estava viva quando a equipe policial chegou. “É uma região com pouca iluminação. Quando chegamos, encontramos as vítimas caídas. Uma delas ainda estava viva e acionamos os bombeiros, que tentaram socorrer, mas acabou que os dois faleceram”. 

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O local foi isolado para análise da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). “O pessoal da Politec vai fazer esse levantamento (das armas usadas no crime). Mas foi verificado pelo pessoal do Corpo de Bombeiros que cada um teve um disparo na face, além de alguns vestígios de que foi utilizada uma faca e uma pedra enorme”. 

Familiares das vítimas estiveram no local e já fizeram a identificação. Os nomes, porém, ainda não foram oficialmente divulgados.

Só Notícias/Herbert de Souza e Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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