MATO GROSSO
Em MT, rede de esgoto chega a 35,9% dos moradores, diz Sistema Nacional
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Em Mato Grosso, 35,9% da população possui rede de esgoto, segundo um relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) do Ministério do Desenvolvimento Regional, referente a 2020. O número corresponde a 1,2 milhão de pessoas, sendo que o estado possui 3,5 milhões de habitantes. Ou seja, pouco mais de um terço dos moradores mato-grossenses tem acesso a este tipo de infraestrutura.
O levantamento avalia a evolução dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os dados são de 123 municípios que responderam ao questionário. Segundo a Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso (Sinfra), o serviço é municipalizado e, por isso, não seria possível informar como o serviço evoluiu atualmente.
Segundo o Snis, 43,2% da população urbana possui rede esgosto e 43,4% do total de dejetos é tratado.
Os dados não contabilizam atendimento com sistemas alternativos.
Em Cuiabá, o índice de cobertura da rede de esgoto urbano chega a 65%. Segundo o levantamento, 57% do esgoto produzido é tratado.
A companhia de saneamento da capital, Águas Cuiabá, informou que o índice de rede de esgoto urbano da capital foi atualizado para 79%, conforme um levantamento realizado neste ano.
Já em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, o município atende 29,88% da população. O índice de esgoto tratado referido à água consumida cai para 35,85%.
O g1 entrou em contato com o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, mas não obteve retorno até o momento.
O pesquisador e professor de Engenharia Sanitária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rafael Pedrollo de Paes, explica que os dados do Snis podem estar relacionados ao esgoto que é tratado.
“Esses valores não estão muito diferentes do que se esperam. É importante reconhecer que existe uma diferença entre coleta de esgoto e coleta e tratamento de esgoto. Às vezes não há esgoto correndo na frente da casa das pessoas porque ele é coletado, mas ele não é tratado então ele é encaminhado para o córrego mais próximo. Então esses 35,9% é o que de fato é tratado”.
Rafael contou ainda que os baixos índices estão relacionados à falta de políticas públicas e interesse.
“Agora em 2020 e 2021 que algumas obras de coleta e tratamento de esgoto estão sendo feitas. É falta de interesse nosso. Se temos água potável, não estamos preocupados se o vizinho não tem. Se temos a rede de esgoto escoando na nossa casa, a gente não está nem aí para as pessoas que não tem”, disse.
Saneamento básico e tratamento de esgoto sempre foram um dos maiores problemas no Brasil, assim como em outros países. O professor explica que a diferença, é que em países desenvolvidos, esses projetos iniciaram há 200 anos.
“Todos os países têm essas dificuldades, mas em alguns mais desenvolvidos, os primeiros projetos de saneamento começaram em 1800, como na Inglaterra e na França e estavam no estágio que estamos hoje. Não tinha internet na época, não tinha automação e graduação na área, e hoje temos. Faltam políticas públicas.
Distribuição de água em MT
Em relação à distribuição de água no estado, o Snis coletou dados de 122 municípios. Segundo o levantamento, 87,6% da população recebe água tratada em Mato Grosso. o que corresponde a 2,9 milhões de pessoas.
Já nas zonas urbanas, 98% da população possui distribuição de água – ou 2,7 milhões de pessoas. Sobre a distribuição de água potável disponibilizada no estado, 43,2% da população tem acesso.
Segundo o Snis, também em 2020, a tarifa de água em Cuiabá é de, em média, R$ 4,49 por metro cúbico e 98% da população é atendida pela rede de abastecimento.
Quanto às perdas na distribuição na capital, o levantamento cita que 58,4% de água é desperdiçada. Esse percentual é maior do que o de Mato Grosso, que desperdiça 43,2% de água.
Em Várzea Grande, a tarifa média é de R$ 2,62 por metro cúbico. Segundo o Snis, 97,14% da população é atendida e 50,8% da água distribuída é desperdiçada.


MATO GROSSO
Grupo Petrópolis reforça compromisso com a sustentabilidade

O Grupo Petrópolis — maior cervejaria com capital 100% nacional e detentor de marcas como Itaipava, Petra e TNT Energy — reforça seu compromisso com a sustentabilidade neste Dia Mundial do Meio Ambiente. A companhia destaca os avanços da sua agenda de metas ESG que reúne metas socioambientais ambiciosas até 2030, com investimentos em descarbonização, economia circular e educação socioambiental, tendo como foco um futuro mais sustentável.
A redução das emissões de CO₂ em suas operações segue como um dos principais indicadores ambientais da companhia neste ano. A meta é reduzir as emissões de toda as operações até o fim do ano, que se encontra hoje em 43,9 kg por hectolitro produzido.
A meta faz parte da agenda ESG do Grupo Petrópolis desde 2023, ano em que realizou seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), que segue o padrão internacional do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) e corresponde à medição das emissões de gases de efeito estufa decorrente da cadeia de suprimentos, produção industrial e distribuição até os centros de distribuição. Para isso, a empresa vem promovendo ações focadas em eficiência energética,
redução de desperdícios e adoção de boas práticas ao longo de toda a cadeia produtiva e logística.
“A sustentabilidade é um compromisso de longo prazo e faz parte da nossa estratégia de negócio. Temos plena consciência do nosso papel como indústria e buscamos agir de forma responsável em todas as etapas da cadeia produtiva. Nossas metas de descarbonização refletem essa visão e estão alinhadas com os principais compromissos globais de preservação do meio ambiente”, afirma Alaercio Nicoletti Junior, Head de Sustentabilidade e Inovação do Grupo Petrópolis.
Outros esforços da companhia envolvem a implantação de uma política de compras sustentáveis, com a seleção de fornecedores alinhados com práticas socioambientais para minimizar emissões indiretas e impulsionar a inovação sustentável na cadeia de suprimentos.
Outros projetos ambientais
No campo da gestão de resíduos, o principal projeto do Grupo Petrópolis há 10 anos segue alinhado ao conceito de Aterro Zerro, que garante o reaproveitamento de praticamente todo o volume de resíduos produzidos pela cervejaria na produção de bebidas. Atualmente, apenas 0,17% (cerca de 500 kg) dos resíduos são destinados a aterros sanitários, índice considerado de excelência no setor. O reaproveitamento contempla, por exemplo, a utilização de resíduos cervejeiros na alimentação animal e no fornecimento de insumos para a produção de laticínios na queijaria da empresa anexa à fábrica de Teresópolis (RJ). Em 2023, a venda desses resíduos gerou uma receita de R$ 30 milhões — superando o volume total de resíduos gerados no período.
Na fábrica de Alagoinhas (BA), houve uma redução de 23,5% na geração de resíduos industriais. Já em Itapissuma (PE), a empresa encontrou uma nova opção para reutilizar os resíduos plásticos, que são de difícil reciclagem, em materiais como telhas, que além de sustentáveis têm alto valor agregado. “O desenvolvimento dessas soluções nasce da nossa preocupação constante com os desafios socioambientais do país e do mundo. Queremos ser parte ativa na construção de soluções sustentáveis”, reforça Nicoletti.
O compromisso do Grupo Petrópolis também dialoga com dados críticos sobre o cenário ambiental no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), o país gera aproximadamente 77 milhões de toneladas de resíduos por ano, e cerca de 40% desse volume acaba em aterros sanitários. Outro dado alarmante vem do estudo do Blue Keepers, projeto ligado ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra o Brasil como responsável por 3,44 milhões de toneladas de plástico que chegam aos oceanos todos os anos.
Além das ações operacionais, outro importante pilar da agenda ESG do Grupo Petrópolis é a educação socioambiental. Por meio do programa Cidade Sustentável, mais de 14 mil pessoas – entre estudantes, familiares e comunidade – são impactadas por ações que promovem a consciência ambiental. Hoje, o programa atende 47 escolas municipais com conteúdo sobre descarte correto de resíduos, uso consciente de água e energia, e mudanças climáticas.
As ações ambientais têm papel estratégico para o Grupo Petrópolis – tanto no que se refere à produção quanto ao relacionamento com as comunidades. Por isso, as iniciativas ganham destaque neste Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçando o compromisso da companhia com o futuro do planeta e das próximas gerações.
SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS – O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.
Para mais informações: Néctar Comunicação Corporativa – grupopetropolis@nectarc.com.br
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