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Secretaria divulga protocolos de segurança para a Semana da Pátria

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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) detalhou como será o esquema de segurança para a festa de 7 de Setembro – Dia da Independência – na capital federal, prevista para começar às 8h. O protocolo de ações inclui intervenções no trânsito,  policiamento, atendimentos de emergência e registros de ocorrências, além de listar os tipos de objetos que terão circulação proibida nos locais da festa.

Segundo a secretaria, câmeras de vídeo estarão espalhadas em locais estratégicos da área central de Brasília para fornecer imagens em tempo real. Haverá também monitoramento de redes sociais, que contarão com a ajuda de profissionais da área de inteligência.

“As imagens e informações serão enviadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP/DF, que, além de poder reunir 29 órgãos e agências, contará com a participação de representantes das entidades envolvidas que poderão fazer ajustes no planejamento prévio, a partir de análises de imagens e cenários”, explicou a SSP.

Estão previstas ações preventivas em todos os atos planejados para o 7 de Setembro, bem como para antes e depois da data. “Temos vasta experiência em atuações em manifestações públicas e eventos de grande porte. Instalaremos, inclusive, um gabinete de gestão estratégica para garantir a segurança e a ordem pública, necessárias para que todos exerçam o direito de se manifestar pacificamente”, disse o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

Fechamento da Esplanada

O protocolo prevê o fechamento da Esplanada dos Ministérios “a partir da alça leste da Rodoviária do Plano Piloto, até a via L4” a partir do dia 6. As vias serão liberadas para o trânsito de veículos no dia 7, após avaliação técnica que será feita quando terminarem o desfile e demais atos previstos.

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“A previsão de fechamento da Esplanada para o trânsito de veículos deverá ocorrer no dia anterior ao desfile cívico, mas dependendo das circunstâncias, esse fechamento pode ser antecipado”, disse o secretário.

Segundo ele, haverá, antes do dia 7, intervenção pontual na via N1, que será parcialmente fechada para o treinamento do desfile, no sábado (3), a partir das 7h até a conclusão do ensaio.

A secretaria acrescenta que rodovias distritais e federais serão monitoradas “diuturnamente”, durante o período, por órgãos de trânsito locais e pelas polícias Federal e Rodoviária Federal. Entre os locais a serem observados estão os pontos de chegada de caravanas. Participantes que chegarem à Esplanada de ônibus deverão desembarcar “exclusivamente” na alça leste da Rodoviária do Plano Piloto.

Estacionamentos e segurança

Quem for de carro ao desfile terá como opções os estacionamentos do Setor Hoteleiro Norte, do Palácio do Buriti e do Tribunal de Contas do Distrito Federal e Territórios.

Está prevista a instalação de uma estrutura chamada Cidade da Segurança em frente ao Museu da República, para ajudar na mobilidade e no apoio das forças de segurança e de outros órgãos. Também será montado um ponto de atendimento médico no local e em outros dois da Esplanada, próximos ao Ministério da Previdência e à Catedral.

Uma plataforma de observação elevada, com câmeras de longo alcance e de alta resolução, será instalada no local pelo Corpo de Bombeiros “para melhor observação das imediações”. O policiamento será reforçado, inclusive, para montar linhas de revista em diversos pontos de acesso.

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Objetos proibidos

“Não será permitido portar objetos perfurantes ou cortantes, como vidros, fogos de artifício, hastes para bandeiras e qualquer outro material que possa causar ferimentos. Outra restrição é o uso de drones sem autorização no espaço aéreo da Esplanada”, disse o chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Naime.

O acesso à Praça dos Três Poderes será restrito a partir da Avenida José Sarney. “O Congresso Nacional, ministérios da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores, além do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão protegidos pelo policiamento. Além do reforço da segurança pela PMDF, os prédios públicos contarão com segurança própria”, detalha o protocolo.

Ambulantes

Ambulates com autorização para trabalhar durante o evento serão colocados na via de ligação entre a N1 e a S1, em frente à Catedral. Eles foram cadastrados a partir de um chamamento público feito pela Secretaria de Cidades. Não será permitida a instalação de ambulantes fora da área estabelecida.

Manifestações

Manifestações populares estão previstas para ocorrer a partir das 13h. Manifestantes pró-governo ficarão na Esplanada dos Ministérios. Já os contrários ao governo ficarão no estacionamento da Torre de TV, ao lado da Praça das Fontes.

Eventuais ocorrências policiais serão centralizadas na 5ª Delegacia de Polícia, responsável pela área. A unidade policial e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) também disponibilizarão equipes de atendimentos.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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