JURÍDICO
Comissão forma grupo para monitorar tramitação do Marco Legal dos Povos Tradicionais
JURÍDICO
A Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil realizou na tarde desta sexta-feira (23/9) sua primeira reunião. O encontro foi organizado por meio de videoconferência. Entre diversos assuntos em pauta no encontro, ganhou destaque a formação de um grupo de trabalho para acompanhar propostas legislativas que tratam do Marco Legal dos Povos Tradicionais.
“Existem alguns projetos de lei em trâmite hoje no Congresso Nacional que abordam a criação do Marco Legal dos Povos Tradicionais. Há ainda algumas propostas que dialogam com esse tema. É fundamental que possamos ter um controle daquilo que está em pauta no Legislativo, bem como os temas que são tratados e em que termos. Queremos fomentar o debate e o grupo de trabalho surge nessa perspectiva: organizar e ordenar esses vários projetos e fornecer uma boa referência para o debate que queremos fazer na comissão”, disse a presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil, Silvana Niemczewski.
Três membros da comissão integrarão o grupo de trabalho: José Elito Ribeiro, Julio Jorge Pacheco Farias e Rosânia Maria Da Silva Soares.
Interiorização
A presidente da comissão afirmou ainda que o tema da interiorização ganhou contornos a partir do encontro desta tarde. A ideia prevê diálogo com as seccionais para que, além de identificar comissões estaduais que tratem do tema da verdade da escravidão negra no Brasil, possa haver intercâmbio de informações como forma de disseminar o assunto pelo país.
“Essa proposta de interiorização no fundo é uma grande parceria com as seccionais. Faremos um levantamento para apurar quais já possuem uma comissão e os locais onde podemos contribuir com a criação delas. Queremos dialogar com os presidentes das seccionais e levar nosso conhecimento para os estados, assim como trazer delas todo o conhecimento que elas têm. Será um trabalho coletivo e essa união é muito importante. Queremos o melhor para a sociedade como um todo. Por isso, temos ainda em mente procurar as universidades e organizações da sociedade civil para propor parcerias”, declarou Silvana.
A presidente afirmou também seu interesse em manter parcerias com as comissões nacionais para organizar abordagens conjuntas. Ela citou como exemplo de afinidades potenciais a Comissão Nacional de Direitos Humanos, a Comissão Nacional de Promoção da Igualdade, a Comissão Nacional de Estudos Constitucionais e a Comissão Especial de Direito do Trabalho. “Temos muitos temas em comum com essas comissões que podem ser tratados de maneira simbiótica”, resumiu Silvana.
A comissão iniciou ainda a formatação de um evento oficial a ser realizado em novembro e debateu sobre a distribuição de tarefas para investigação de personalidades históricas que tiveram atuação ligada à luta contra a escravidão negra no Brasil. A ideia é promover o resgate da memória histórica de heróis da advocacia usando como referência Esperança Garcia e Luís Gama.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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