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Operação desarticula bando especializado em roubo a bancos na Bahia

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A Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar da Bahia estão nas ruas de cidades do estado nesta segunda-feira (26) com a Operação Salinas. O objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada em roubo a instituições financeiras e estabelecimentos comerciais.

Segundo a PF, aproximadamente 150 policiais cumprem 21 mandados judiciais nas cidades de Salvador, Entre Rios, Camaçari, Lauro de Freitas, Conceição de Feira e São Félix, sendo: oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.

As investigações tiveram início há três meses, quando policiais federais tiveram informações de que um grupo criminoso se preparava para atacar a agência do Banco do Brasil da cidade de Salinas da Margarida.

“Durante as investigações, foi possível coletar provas da atuação dessa organização em diversos delitos praticados no interior do estado e na capital, sempre agindo com extrema violência”, ressaltou a PF.

Os criminosos levavam terror à população das cidades atacadas. Pessoas que trabalhavam nos estabelecimentos comerciais ou mesmo transeuntes eram capturados com violência e grave ameaça na intenção de serem colocadas como escudos humanos em caso de eventual confronto com a polícia.

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Durante as investigações, a Polícia Federal obteve informações de duas mortes por disparos de arma de fogo do grupo criminoso durante os assaltos realizados. Os investigados também comandaram explosões a cofres de agências bancárias, lotéricas e postos de gasolina, além de roubo de lojas, pousadas e tentativa de sequestro, este último evitado por equipes envolvidas na investigação.

A ação mais recente do bando ocorreu no início deste mês, na cidade baiana de Terra Nova, onde houve uma tentativa de roubar, com ajuda de explosivos, um terminal da Caixa Econômica Federal. Esse ataque foi frustrado pelas equipes policiais que conseguiram apreender armas, explosivos e um veículo roubado.

Os investigados, segundo a PF, responderão pelo crime de integrar organização criminosa, com pena de reclusão de três a oito anos, assim como por cada fato ilícito individualmente praticado, como, por exemplo, roubo qualificado, cuja pena isoladamente pode chegar a 16 anos de reclusão.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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