JURÍDICO
Comissão faz balanço sobre 1º turno das eleições e monitoramento de prerrogativas
JURÍDICO
A Comissão Especial de Direito Eleitoral realizou na noite desta quinta-feira (6/10) mais uma reunião. O encontro serviu para que o grupo fizesse um balanço a respeito do primeiro turno das eleições gerais. Segundo o presidente da comissão, Sidney Sá das Neves, os integrantes foram comunicados a respeito das atividades realizadas no período eleitoral que serviram de base no assessoramento da diretoria do Conselho Federal e que são usadas com referência para o sistema OAB como um todo.
“A OAB é muito demandada durante as eleições, seja pela mídia, seja pela sociedade e até por organismos internacionais. Temos um papel importante como fiscalizador do processo eleitoral nos seus mais variados aspectos, e a sociedade tem contado muito com a credibilidade e diligência da Ordem como parceira no zelo pela democracia e por eleições livres e limpas. Realizar esse balanço é importante também para preparar as demandas que virão no segundo turno, no dia 30”, disse Neves.
Atuação da advocacia
O presidente acrescentou ainda que o balanço teve um foco na questão da atuação específica da advocacia e no monitoramento das prerrogativas de advogadas e advogados que atuaram no pleito. “Coletamos informações de toda a advocacia eleitoral no Brasil quanto aos relatos relacionados a intercorrências nesse período e também no dia das eleições. Especialmente, quanto ao respeito às prerrogativas da advocacia que milita na linha de frente como representantes da OAB na sua missão de entidade fiscalizadora, como aqueles que estiveram a serviço dos partidos e candidaturas que disputaram”, explicou ele.
Neves afirmou que o levantamento dos casos revelou uma tendência de respeito às prerrogativas profissionais. “Evidentemente há exceções e tivemos o registro de algumas queixas quanto a alguns procedimentos adotados por determinados tribunais. Questões do ponto de vista de sua organização que, de certa forma, ou embaraçaram ou dificultaram a atuação profissional. Em especial quanto à representação e direito de defesa de seus constituintes”, disse o presidente da comissão.
Neves acrescentou ainda que o encontro deu prosseguimento ao trabalho de aprimoramento de uma proposta de campanha de combate à desinformação e à violência política que já vem sendo tratada pelo grupo e que será apresentada, quando de sua consolidação, à diretoria do Conselho Federal.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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