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Comissão de Direito Desportivo debate Copa 2022 e desafios do futebol brasileiro

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A Comissão Especial de Direito Desportivo (CEDD) do CFOAB discutiu diferentes aspectos, desafios e gargalos do futebol brasileiro durante o debate Copa do Mundo 2022 e o futebol brasileiro: realidade e perspectivas. A secretária-geral adjunta do CFOAB, Milena Gama, representou o presidente Beto Simonetti.

A Comissão discutiu legislação sobre direitos intelectuais e limites para utilização das marcas relativas à seleção brasileira. Os ajustes necessários para o calendário do esporte, melhorias para aumentar a atratividade de mercado do futebol brasileiro também foram debatidos. Entre os principais desafios, combater a violência e o racismo nos estádios, que resultam na diminuição da receita do esporte ao afastar torcedores e, consequentemente, investidores. Também foram abordados o quadro de superendividamentos dos clubes e as Sociedades Anônimas de Futebol.

O presidente da Comissão Especial de Direito Desportivo, Paulo César Salomão Filho, abriu o seminário ressaltando a relevância e o peso do futebol no desenvolvimento do esporte brasileiro. “É um prazer estarmos reunidos para discutir Copa do Mundo. É um tema que, como tudo no futebol, desperta muito interesse, envolve a paixão do brasileiro”, disse Salomão. O debate foi organizado pela vice-presidente da Comissão Especial e representante da OAB no Grupo de Trabalho da CBF pelo fim da violência no futebol, Arlete Mesquita.

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O primeiro painel teve como tema “Futebol brasileiro e os desafios da realidade”. A condução do debate foi do presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO, Paulo Henrique Silva Pinheiro. Fizeram exposições o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz; a gerente jurídica da CBF, Regina Sampaio; o advogado Guilherme Martorelli, advogado dos atletas profissionais de São Paulo; o advogado Osvaldo Sestário Filho, ex-presidente do Londrina EC; e o advogado do EC Bahia, Cristiano Possídio; 

O segundo e último painel debateu as “Perspectivas para o futebol no Brasil”, com a condução da vice-presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO, Marina Freire Pontes. Participaram da sessão Arlete Mesquita, primeira mulher auditora do tribunal pleno do STJD; o advogado e árbitro Pedro Souza; o advogado e auditor do STJD Fernando Cabral; e a diretora do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo, Adriene Hassen.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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