JURÍDICO
Concad Mulher promove reunião para alinhar trabalhos entre os estados
JURÍDICO
Nesta quinta-feira (20/10), a Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad) Mulher se reuniu para debater e alinhar os trabalhos entre os estados. A seccional do Rio Grande do Norte (OAB-RN) sediou o encontro, em meio à programação de eventos especiais em comemoração aos 90 anos da entidade. As presentes frisaram a questão da paridade de gênero e os desafios da mulher advogada.
Adriana Galvão, presidente da Concad-SP e Coordenadora da Concad Mulher, fez uma apresentação sobre a situação das mulheres no âmbito do sistema das Caixas de Assistência, expôs alguns dados, contou sobre alguns programas para dar a dimensão da importância.
“Temos de falar dos desafios, dificuldades, perspectivas até para que o CFOAB possa nos ouvir e caminhar junto conosco sobre isso. A legislação, na prática, bate na gente. A vulnerabilidade da colega advogada está conosco. Os espaços de liderança de mulheres são mínimos e, assim, as nossas demandas podem ser vistas e levadas a efeito”, afirmou.
Ela contou que a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Nacional, Cristiane Damasceno, enviou uma mensagem às presentes. Ela não conseguiu chegar à cidade em tempo, mas ressaltou a intenção de se inteirar de todo o debate e reunir as informações para levar também à Comissão para que possam avançar em agendas conjuntas.
O grupo trocou informações, experiências, perspectivas, ideias e sugestões para as próximas ações e projetos. Antes, cada uma das presentes também se apresentou. Foram combinados encontros híbridos ou remotos e, neste tópico, a definição será feita quando o calendário de 2023 estiver fixado. Também se falou sobre a necessidade de colaborarem com as Caixas que precisarem de apoio de credenciamentos e negociações de benefícios.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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