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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso lança projeto social de karatê em Cuiabá

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) lançou oficialmente o projeto social Karabom na região metropolitana de Cuiabá, na noite desta sexta-feira (21), no Ginásio Aecim Tocantins. O projeto promove aulas de karatê-do tradicional para crianças e adolescentes com vulnerabilidade social.

“Nossa expectativa é expandir o Karabom para todo o estado de Mato Grosso. Somente em Rondonópolis já trabalhamos com mais de 3 mil crianças e formamos mais de 10 faixas-pretas que, inclusive, dão aulas para o projeto”, afirmou o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges.

“O projeto ajuda crianças carentes a se desenvolverem melhor por meio do karatê”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante. Além das aulas práticas, os alunos têm na grade do curso História do Bombeiro; Ética, Cidadania e Boas Maneiras; Moral e Civismo; Ordem Unidade; temas transversais de interesse coletivo, palestras, recreação e atividades militares.

“Comecei a fazer karatê porque sempre achei muito legal. Agora quero melhorar e alcançar a faixa preta. Quero [também] servir de inspiração para outras crianças. Pretendo representar Mato Grosso [em campeonatos] e trazer medalhas para o estado”, afirmou a aluna Maria Clara Campos Leite, de 12 anos.

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Na capital mato-grossense, o curso é ofertado no 1º Batalhão Bombeiro Militar e Escola Estadual Militar Dom Pedro II – Presidente Médici. Já em Várzea Grande, as aulas são realizadas no 2º Batalhão Bombeiro Militar. 

“O Projeto Karabom é aberto para toda sociedade, sem custo algum. Basta procurar um dos núcleos de treinamento para verificar a disponibilidade de aulas. É um projeto facilitador para aqueles que querem muito praticar o karatê, mas ainda não tiveram oportunidade”, reforçou o coordenador técnico do projeto, coronel Zanca.

O Karabom surgiu em 1999, por meio do 3º Batalhão Bombeiro Militar, em Rondonópolis. Cerca de 3 mil crianças, adolescentes e adultos foram beneficiados pelo projeto, inclusive com a participação em campeonatos regionais, estaduais e nacionais.

3ª Copa Chidori

A noite de sexta-feira também foi marcada pela abertura da 3ª Copa Chidori, primeira etapa do 33º Campeonato Estadual de Karatê-Do Tradicional, e uma homenagem aos atletas mato-grossenses que representarão o Brasil no 21º Campeonato Mundial ITKF de Karatê Tradicional, na Eslovênia.

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“Temos muito a agradecer à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer que tem nos apoiado muito neste ano. Inclusive, estamos tendo apoio da secretaria para os atletas que vão participar do mundial na Eslovênia. É uma parceria muito forte, que tem sido de grande relevância para o karatê-do tradicional em Mato Grosso”, agradeceu o presidente da Federação de Karatê-do Tradicional de Mato Grosso, professor Clovis Astrissi.

“Tivemos recordes neste ano, com mais de R$ 70 milhões investidos na cultura e no esporte. Por meio das parcerias com as federações, associações e municípios, fazemos esse recurso chegar onde precisa. É um investimento muito bem feito que resulta em eventos como este, além de ver nossos atletas mato-grossenses conquistando excelentes resultados em todo país”, afirmou o secretário Jefferson Neves.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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