MATO GROSSO
Seciteci divulga trabalhos vencedores da 19ª Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), divulgou os trabalhos vencedores da XIV Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (MECTI), realizada de 18 a 20 de outubro, na Escola Técnica Estadual de Cuiabá. Com o tema “Lançando Jovens Talentos da Escola para o Mundo”, o evento reuniu 43 trabalhos de escolas da rede pública e privada de ensino de todo o Estado.
Foram premiados os nove projetos com melhor pontuação nas categorias Ensino Fundamental, Médio e Técnico. Cada um dos alunos participantes dos projetos foi premiado com um smarthphone e um óculos de realidade virtual.
Os três projetos da categoria Ensino Médio e Técnico com maior pontuação na avaliação também foram indicados para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace/Usp).
Já a Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) premiou os 20 projetos do 1º e 2º ano do Ensino Médio, melhor selecionados na avaliação, com 20 bolsas de Iniciação Científica Junior (ICJ). As bolsas terão a duração de até 12 meses.
O Instituto Farmun, parceiro do evento, também premiou o projeto com a melhor pontuação na Categoria Agro, sendo: um notebook para o aluno premiado; R$ 25 mil para projeto na escola; um curso de capacitação para o professor orientador, e um curso na área de gestão para o diretor da escola.
O evento trouxe a importância da difusão da ciência no ambiente escolar. Os alunos foram desafiados a desenvolver ideias e soluções nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharia e Economia Criativa. As soluções devem ser capazes de dinamizar as relações econômicas na busca pela superação das desigualdades regionais.
Mais de 5 mil pessoas participaram das atividades que envolveram a XIV Mostra Estadual. Experimentos de escolas e universidades, palestras, jogos, oficinas e outras atividades de popularização da ciência foram destaques do evento.
Considerada o maior evento de popularização da ciência de Mato Grosso, a Mostra fez parte da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com a Seciteci, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Escolas Técnicas Estaduais (ETEs), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), Parque Tecnológico, Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto Farmun, Museu Dom Aquino, Centro de Recondicionamento de Computadores (Recytec), a startup Estuda.com e a Supergeeks Escola de Robótica.
CONFIRA AQUI A LISTA DOS PREMIADOS NA MECTI
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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