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Cartilha traz medidas de segurança para uso de celulares e tablets

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Práticos e multifuncionais, os telefones celulares e tablets conquistaram os consumidores, que passaram a usá-los para trabalhar, estudar, se divertir e para realizar uma ampla gama de atividades, como pagar contas ou simplesmente encomendar algo para comer. A comodidade, contudo, exige cuidados com a segurança dos dados pessoais armazenados nesses dispositivos móveis, já que, nas mãos de pessoas má intencionadas, tais informações podem gerar prejuízos e muita dor de cabeça.

Para orientar as pessoas sobre como proteger seus dados, o Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) disponibilizou, esta semana, em seu site, uma publicação com dicas práticas e sugestões quanto ao que se deve levar em conta na hora de comprar, usar, revender ou descartar os dispositivos móveis usados.

Gratuito, o fascículo Celulares e Tablets recomenda que os usuários atualizem periodicamente os sistemas operacionais e programas instalados nos aparelhos móveis e que só baixem aplicativos de lojas oficiais. Além disso, é recomendável bloquear o acesso ao celular ou tablet com uma senha forte; evitar fazer transações financeiras ou acessar aplicativos de seu banco usando redes wi-fi pública.

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Também não é recomendável abrir códigos QR de fontes não confiáveis ou clicar sobre qualquer link, mesmo que este tenha sido enviado por alguém conhecido. Ao se desfazer de um aparelho usado, o proprietário deve verificar se apagou do dispositivo todos os seus dados pessoais, incluindo senhas de acesso automático eventualmente salvas na memória do dispositivo.

O fascículo Celulares e Tablets se soma a outras publicações sobre segurança na internet disponíveis na página do Cert.br, como a que trata especificamente do que fazer para evitar maiores prejuízos em caso de furto, roubo ou extravio de celulares, lançada em meados de setembro.

Vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o Cert.br também oferece, na internet, vídeos curtos com instruções adicionais sobre segurança e boas práticas no ambiente digital.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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