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Leilão de privatização da CeasaMinas ocorrerá em 22 de dezembro

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Às 13h de 22 de dezembro ocorrerá o leilão de privatização das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CeasaMinas), na sede da B3, a bolsa de valores brasileira, em São Paulo. A data e as condições do leilão constam do edital publicado hoje (11) no Diário Oficial da União.

As propostas podem ser entregues até 16 de dezembro, das 9h às 16h, também na B3. Serão leiloados dois grandes terrenos localizados em Contagem (Lote 1) e da empresa (Lotes 2) ou dos dois ativos em conjunto (Lote 3). O vencedor que arrematar a empresa assinará contrato de concessão de uso com o estado de Minas Gerais para operar os Mercados Livres do Produtor atualmente geridos pela empresa estatal.

O edital estabelece que o vencedor do leilão terá de investir R$ 27 milhões logo no início da concessão com os Mercados Livres do Produtor. Segundo o Ministério da Economia, esses investimentos beneficiarão diretamente as populações da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em especial de Contagem, além dos municípios de Uberlândia, Juiz de Fora, Governador Valadares, Caratinga, Barbacena e Uberaba. De maneira indireta, serão beneficiadas as cidades de Maria da Fé e Patrocínio.

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Em operação desde 1974, a CeasaMinas administra entrepostos de abastecimento em seis municípios mineiros. No fim da década de 1990, durante as renegociações da dívida do estado de Minas Gerais, o controle sobre a companhia foi transferido para a União, com o compromisso de transferi-la para a iniciativa privada, o que nunca ocorreu.

Em outubro do ano passado, o projeto de desestatização foi apresentado em audiência pública em Belo Horizonte. Em 4 de novembro de 2021, o Ministério da Economia publicou os estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as sugestões dos órgãos de controle.

Desde o fim do ano passado, o BNDES, em parceria com uma consultoria contratada, apresentou o projeto de privatização da CeasaMinas a potenciais investidores. Antes do leilão, haverá um novo roadshow (viagens de divulgação). Segundo o Ministério da Economia, o BNDES listou potenciais compradores, que serão contatados para organização dos encontros

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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