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Governo brasileiro anuncia Projeto Vertentes, para proteção ao Cerrado e aumento da agropecuária de baixa emissão de carbono na COP27

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O Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Banco Mundial e o Global Environment Facility (GEF) anunciaram, no sexto dia da 27ª Conferência Climática das Nações Unidas (COP27), que ocorre no Egito, o Projeto Vertentes. 

De grande importância para o Cerrado, bioma brasileiro prodiminante do Centro-Oeste, mas que também se encontra nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, o projeto tem como objetivo combater a desertificação, promover o manejo sustentável das áreas degradadas, bem como diminuir a emissão de gases de efeito estufa e proteger a biodiversidade.

Ao todo, para a proposta, serão financiados mais de R$ 130 milhões (25 milhões de dólares) pelo Programa de Impacto de Sistemas Alimentares, Uso da Terra e Restauração (FOLUR, na sigla em inglês). O Projeto Vertentes alcançou  mais de 47 milhões de hectares do Cerrado nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Para o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Fernando Zelner, “o projeto é fantástico porque ele não só nos dá a chance de implementar a agricultura de baixo carbono com também mostra para os parceiros internacionais que quando a gente recebe apoio financeiro, a gente multiplica isso em termos de investimento privado e resultados. Para o Brasil, hoje foi um grande resultado”.

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Já o secretário-adjunto de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Osvaldo Antônio Pinheiro Silva, destaca que a proposta tem muito a contribuir na parte de combate à desertificação e na restauração de áreas degradadas. “Acredito que esse movimento é importante e que o projeto abriu um espaço muito relevante, sobretudo com aquilo que é capaz de acelerar o processo, que é ter recursos disponíveis”, disse o representante do ministério.

O representante do GEF, Matthew Reddy, afirmou que não é possível falar da importância da cadeia global de alimentos e de agricultura sustentável sem colocar grande ênfase no Brasil. “O Projeto Vertentes traz confiança para os investidores. Esperamos que ele seja expandido”. 

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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