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Das 10 campanhas mais caras de Mato Grosso, cinco foram derrotadas nas urnas

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A declaração de despesas de campanha feita ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) revela que metade dos dez candidatos com as campanhas mais caras de Mato Grosso “morreram na praia”, ao serem derrotados nas urnas.

Os dados são da plataforma Siga o Dinheiro (veja aqui) desenvolvida em parceria pelo JOTA e pela organização Base de Dados. A ferramenta permite acompanhar, com dados da Justiça Eleitoral, como os recursos foram distribuídos ao longo da corrida eleitoral.

Conforme o comparativo, o deputado federal cassado Neri Geller (PP) teve a segunda campanha mais cara de Mato Grosso; declarou R$ 4.068.837,02. O progressista, que disputou sub judice ficou com seus votos congelados e foi derrotado na corrida por uma vaga ao Senado.

Além dele, o ranking das dez campanhas mais caras traz a candidata ao Governo Márcia Pinheiro (PV) e os candidatos a deputado federal Carlos Bezerra (MDB), Gisela Simona (Pros) e Valtenir Pereira (MDB) – que são apenas suplentes.

O governador Mauro Mendes (União), que foi reeleito em primeiro turno, teve a campanha mais cara entre todos os candidatos do Estado (Governo, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. O gestor declarou R$ 4.940.891 em gastos.

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Além de Mauro, os únicos eleitos entre os dez com as campanhas mais caras foram os deputados federais Fábio Garcia (União), Emanuelzinho (MDB) e José Medeiros (PL); e o senador Wellington Fagundes (PL).

FONTE/ REPOST: AIRTON MARQUES – OLHAR DIRETO
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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