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“Sempre ouvi falar de onça e Pantanal, e agora tive o privilégio de ‘ver’ de perto”, relata funcionário do Parque Mãe Bonifácia

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A experiência de ver a onça-pintada, o maior felino das Américas e terceiro maior felino do mundo, com óculos de realidade virtual, impressionou Augusto Gusmão Santana, 38, funcionário terceirizado que trabalha no Parque Estadual Mãe Bonifácia. Ele foi um dos frequentadores do espaço que experimentaram uma imersão 360º nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, na manhã desta sexta-feira (18/11). 

A experiência foi proporcionada pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), que disponibilizou no local três óculos de realidade virtual. As imagens foram as mesmas apresentadas pela comitiva mato-grossense na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), no Egito.

“Sempre ouço falar da onça pela TV e pelos jornais, mas agora tive o privilégio de senti-la perto. Parece que ela caminha para perto de nós, é impressionante. Mais pessoas precisam ver isso. Fico até sem palavras para expressar o meu sentimento quando assisti”, relata.

Nascido e criado em Cuiabá, Santana conta que ainda não conheceu o Pantanal mato-grossense pessoalmente, mas garante que a experiência vivenciada o fez sentir como se estivesse em meio ao bioma.

Sensação parecida foi relatada pela pedagoga Eleonira Lima, que também aproveitou a experiência imersiva na manhã desta sexta-feira. Para a frequentadora do Parque Estadual, a iniciativa do Governo de Mato Grosso de levar as belezas naturais para o mundo, assim como divulgá-la para o Brasil, é importante para ampliar a conscientização da população e ajudar na manutenção do meio ambiente. “Foi uma experiência muito boa. A minha vontade era de estar lá pessoalmente”, afirma.

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Eleonira também pontua que a tecnologia, como o aparelho de realidade virtual levado pelo Governo de Mato Grosso, torna alguns espaços mais acessíveis para todos.

“Muitas pessoas não têm condições de conhecer in loco muitos dos lugares apresentados, com esses diferentes biomas que temos em Mato Grosso, e a tecnologia ajuda não apenas a democratizar o acesso, mas contribui para a educação ambiental. É um desafio, uma coisa inovadora, interessante e necessária para a divulgação da manutenção das questões ecológicas. E cada um fazendo a sua parte e buscando um mundo melhor“, completou.

Apesar já conhecer pessoalmente os biomas Pantanal e Amazônia, Leonardo Burlamaqui manteve o olhar atento para captar detalhes das paisagens. Para ele, o óculos de realidade virtual dá um novo significado aos pontos turísticos. “Uma das coisas mais incríveis da experiência é o fato de olharmos para baixo e estar imerso na paisagem”, observa.

Conforme a secretária de Comunicação do Estado, Laice Souza, esta iniciativa é um dos produtos inovadores que o Governo está implementando em ambientes virtuais, como o metaverso, para mostrar a realidade da preservação do meio ambiente e produção sustentável. 

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“O governador Mauro Mendes já propôs levar esta tecnologia para dentro da sala de aula, para conectar o aluno com aulas imersivas. O metaverso vai possibilitar experiências que ampliem o conhecimento de nossos estudantes e contribuam para a melhoria do aprendizado”, afirma.

Realidade virtual

A imersão em 360º, com óculos de realidade virtual, apresentada no Parque Estadual Mãe Bonifácia, foi produzida integralmente pela Secom, para apresentar o Estado de Mato Grosso na 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-27), em Sharm El Sheik, no Egito.

Nas imagens, é possível participar de uma navegação pelas águas do Pantanal, com direito ao raro avistamento de uma onça-pintada, animal ameaçado de extinção. São mostrados peixes submersos em águas cristalinas, uma caminhada pela mata amazônica com suas árvores de até 50 metros e a cachoeira Salto do Utiariti, considerada a queda d’água mais bonita de Mato Grosso.

Assista ao vídeo 360º aqui.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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