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Obra sobre advocacia digital, com prefácio de diretor-tesoureiro do CFOAB, é lançada nesta sexta

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Na manhã desta sexta-feira (25/11), foi realizado o lançamento do livro “Advocacia 5.0 de Sucesso”, das advogadas Ana Lúcia Ricarte e Dynair Alves de Souza, que discorre sobre a era digital da advocacia brasileira. A obra reúne uma série de artigos e tem o prefácio do diretor-tesoureiro da OAB, Leonardo Campos.

A publicação retrata a realidade da advocacia no atual cenário e apresenta abordagens sobre as habilidades que devem ser consideradas, além da capacidade técnico-jurídica do profissional, como as novas tecnologias a serviço da melhor gestão dos negócios jurídicos, com foco na diferenciação do atendimento ao cliente. 

“Ana Lúcia Ricarte vem presenteando a advocacia do Brasil com uma obra extremamente importante que vem a calhar com o momento em que a gente vive. A advocacia passa por constante transformação, e no pós-pandemia isso se acentuou ainda mais, é uma nova realidade de advogar, principalmente no meio virtual. A Advocacia 5.0 é uma realidade do mercado, e essa obra vai auxiliar, principalmente, os novos advogados que estão chegando ao mercado”, afirmou Campos.

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Segundo a autora, o livro foi pensado no sentido de levar aos advogados uma nova visão de trabalho durante e pós-pandemia. “São diversos artigos que foram construídos durante esse processo de crescimento e mudança que tivemos. Queremos que a advocacia entenda que nós já estamos vivendo uma advocacia 5.0, que é uma advocacia em que a tecnologia está presente, não para substituir o advogado, mas para ser uma aliada no combate aos nossos problemas e, mais que isso, ajudar o ser humano no crescimento com uma visão mais humanista.”

Outros lançamentos

Durante o evento, também ocorreu o lançamento dos livros “Marketing Jurídico Prático”, escrito pela presidente da Comissão Especial de Coaching Jurídico da OAB, Tiaciana Arêa Leão Sousa, e os advogados Adnilson Hipólito, Alexandre de Souza Teixeira, Gabriela Garcete Fornells, Gustavo Rocha, Mariellen Romero e Rafael Faria Gagliardi; “Acesso à Justiça”, obra organizada pela advogada e economista Lídia Maria Ribas e pela vice-presidente do Tribunal Administrativo e Tributário da Secretaria Estadual de Fazenda de Mato Grosso do Sul (TAT/MS), Gigliola Lilian Decarli; e “Cabotagem Brasileira BR do Mar”, de autoria da advogada e integrante da Comissão de Direito Marítimo e Portuário da OAB-SC Sabine Mara Müller.

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Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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